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Atualizado: 19 de outubro de 2025


Bons castellos leaes nas rochas construidos, Ás contorções do vento, á chuva ennegrecidos, Que vamos admirar na angustia dos poentes; Grandes sallas feudaes com tellas de parentes, O que fazeis de , como entre os nevoeiros, Os antigos heroes e as sombras dos guerreiros?! Uma grande tristeza enorme vos habita!

Todas as noites, com o coração angustiado, errava eu, por entre os nevoeiros, debaixo de suas janellas luminosas, ou, rebuçado e confundido com a gentalha, lhe expiava a saida do peristylo do theatro dos italianos; ou, encostado á couceira de uma porta, a esperava longo tempo para vêl-a entrar no baile, com os cabellos enlaçados de flôres, as espadoas nuas até aos seios, e então observa se o «corpinho» de setim branco tremia sobre a pressão anceiada de seu peito, quando me via.

Demais, a nova grave, que vinha da ilha da Terceira, onde a contra-revolução triumphava, perdêra a importancia com a adhesão do rei á nova ordem de cousas. Conhecida na ilha, dissiparia certamente as resistencias do bispo e do governador reaccionarios, com a facilidade com que o sol desfaz os nevoeiros dos valles e das grotas. O enthusiasmo persistiu por toda a reunião na mesma nota aguda.

Parecia-lhe uma visão sobrenatural. Com movimentos cautelosos para não a acordar, encostou os braços ás almofadas da cama e apoiando a cabeça entre as mãos, assim permaneceu immovel, abstracto, com os olhos fitos em Bertha e o espirito subindo ás regiões mais limpas dos espessos nevoeiros do mundo.

Feliz o semeador que vive entre os arados, O campo, os lentos bois, longe dos povoados, Entre os rijos irmãos humildes e trigueiros, Que vivem sob o sol, á chuva, aos nevoeiros, E quando á noute finda os suarentos trabalhos, Vem a doce mulher buscal-o nos atalhos, Cujo olhar como a lua é tranquillo e consola, E descanta chorando á noute na viola!...

Ha d'estas originalidades no fragil espirito humano: diz alegres os dias pluviosos, encontra-lhes graça, apraz-se em aspirar humidade na meia-sombra dos nevoeiros, se algum prazer abala-o jubiloso; entretanto, encara indifferente ou raivoso as glorias da natureza; não tem um olhar para as galas triumphaes do espaço azul rutilante, acolchoado d'alvas nuvens pannejadas harmonicamente; enfastia-se e agasta-se até com a passiva tranquilidade das coisas, com o chilrear dos passarinhos, quando algum desgosto lateja-lhe no coração encarquilhado ao peso das grandes dores supremas!

Para os geographos arabes, menos fecundos em phantasias, o mar tenebroso era uma vasta e infinita campina, a acabar n'um cahos de nevoeiros e vapores aquosos; e, «ainda que os mareantes, diz Ibn-Khaldún, conheçam os rumos dos ventos, não havendo, para além, paiz algum habitado, perder-se-hão irremediavelmente, porque o limite do oceano não é outro, senão o proprio oceano».

Muitas vezes o audaz caminheiro transviava-se por entre os nevoeiros espessos e densos, que o cercavam; mas se a vontade era robusta, que luz divina vinha de quando em quando illuminar-lhe a fronte!

Ebrios do aroma das carvalheiras, e da mollidão dos nevoeiros luminosos, apeavamos no angulo d'algum caminho estreito, e nos intranhavamos por debaixo da arcaria de immoveis arvores, passeando vagarosamente, mais perdidos em nosso scismar do que o estava a verde folhagem á sombra da noite linda.

Grandes nortadas sopravam rijamente, levando através do espaço densas nuvens de poeira. Pelos arvoredos do parque, na meia tinta de luz, amareleciam as folhagens: e os crepúsculos, tendo ainda, no horizonte, reverbarações imensas, eram um pouco húmidos. Havia, por vezes, céus brumosos que davam indeterminados longes á paisagem, tocando-a de lentos nevoeiros.

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