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Atualizado: 5 de junho de 2025


E nervosamente, sempre que os maiores abatimentos lhe davam tregua, escrevia, desdobrando-se no drama das suas melancholias. Em abril de 1910 estava a obra impressa e distribuida. Dois mêses depois entrava Peregrina em Lisboa, seguindo immediatamente para o Minho, acompanhada de Violet e de Jacob, o anão resgatado á companhia dos zingaros.

Na manhã seguinte, Nuno, que passara a noite inquieto por aquela súbita fuga do amigo, não sabendo a que atribuí-la, recebia uma carta. Reconhecendo no enveloppe a letra do Frederico, abriu-a nervosamente. Que teria acontecido, para êle escrever em vez de voltar, como prometera?

Quis fugir, mas o medo parece que lhe tolhia as pernas. Nisto veio um relâmpago que iluminou a mil cores a paisagem. Ele cerrou os olhos com força, nervosamente, ferido por aquele deslumbramento que por milagre o não prostrou. E quando o trovão bramiu, rudemente, uma imobilidade de estátua prendia o camponês

D. Maria, que não encontrára o querido primo desde os annos de Gracinha, murmurou com um sorriso, uma grave cortezia, n'aquelle cerimonioso silencio em que se desdobravam os guardanapos: Ainda lhe não dei os parabens, primo Gonçalo... Elle acudiu, mechendo nervosamente nos copos: Chut! prima, chut! Hoje aqui, está decidido, não se allude sequer a Politica... Está muito calor para Politica.

André agarrou-se a miss Lucy a soluçar nervosamente. A miss acariciava-o, queria beijal-o, chorava tambem, comovida, lagrimas de prata que se prendiam nos compridos cilios d'oiro. Fôra a miss, até então, a unica mulher de que André gostára. A ella fazia as suas confidencias, contava-lhe as proezas de brigas terriveis com os amigos, as diabruras feitas ao conego.

A solida affeição dos Dôse feita em nada; A cegueira vencendo; a Luz amortecida; A tripudiar em nós um ladrão homicida; E eu, no meio de tudo, extactico e absôrto, Buscando o olhar de Deus na pallidez d'um morto!... E assim tudo acabou! GAMALIEL avançando para elle nervosamente: Quem fala de acabar?

Abriu nervosamente a porta do quarto. Júlia ainda estava no leito, com o filho que ria e galrava. Tu queres saber? exclamou êle. Uma desgraça horrível, um pavor! Que foi, santo nome de Jesus? exclamou Júlia, sentando-se na cama. Pois, foi uma fatalidade, filha! Frederico matou-se, ontem, no Pôrto. Matou-se?... perguntou, num grito. Sim, matou!

Um homem de cabeça encanecida, que vagueava levando pela mão uma creança de tenra edade, um lindo e pallido orphãosinho, voltou-lhe costas nervosamente, soluçando, e fugiu para junto de um pobre tumulo tranquillo, em cuja grade se lia este lancinante poema de uma phrase: Á minha esposa....

Isso é que me custou!... Porque, depois de o escrever duma vez, e sem hesitar diante duma unica palavra que não correspondesse ao meu pensamento, deixando correr a penna nervosamente, em galopada doida, quando as recordações vinham em montão, chamadas umas pelas outras, numa lufada de quasi vertigem, sempre imaginei que elle emendaria aquilo e lhe daria uma fórma mais corréta.

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