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Atualizado: 22 de junho de 2025


68 "Se com grandes presentes de alta estima O crédito me pedes do que digo, Eu não vim mais que a achar o estranho clima Onde a natura pôs teu Reino antigo. Mas, se a Fortuna tanto me sublima Que eu torne

Ditosa ave! que ao menos, se a natura A seu primeiro bem não segundo, Dá-lhe o ser triste a seu contentamento. Mas triste quem de longe quiz ventura Que para respirar lhe falte o vento, E para tudo, em fim, lhe falte o mundo! O culto divinal se celebrava No templo donde toda criatura Louva o Feitor divino, que a feitura Com seu sagrado sangue restaurava.

Do sol os raios que dão vida ao globo; Da vida a força multipla que actua Em prol de cada qual, para que tomem Quinhão no Bem, que é dado como a luz: Reclamam nos que o Lobo, Da historia se destrua, E lugar ao homem Sonhado por Jesus! Se o cahos do teu peito foi sequencia Do cahos primitivo da natura: Terá tambem destino egual ao d'este; Dará um quarto mundo, o da Verdade!...

A ti summo Juiz, ante Juizes Te accusão por o error dos que te offendem? Chamão-te malfeitor; não contradizes: Sendo tu dos Prophetas a certeza, Dizem que quem te fere prophetizes. Rim-se de ti; tu choras a crueza Que sôbre elles virá: a gente dura, Por quem tu vens ao mundo, te despreza. O teu rosto, de cuja formosura Se veste o ceo e o sol resplandecente, Diante quem pasmada está a Natura,

Está-se a Primavera trasladando Em vossa vista deleitosa e honesta; Nas bellas faces, e na boca e testa, Cecens, rosas, e cravos debuxando. De sorte, vosso gesto matizando, Natura quanto póde manifesta, Que o monte, o campo, o rio, e a floresta, Se estão de vós, Senhora, namorando. Se agora não quereis que quem vos ama Possa colher o fructo destas flores, Perderão toda a graça os vossos olhos.

As hienas levantão A voz tão natural á voz humana, Que a quem as ouve, facilmente engana. Como? E não vos correis D'haver em vós tão duras condições, Que possão mais que a próvida natura? Se vossa formosura He sobrenatural, não he forçado Que assi tenha tambem o peito irado: Antes ao puro Amor, em cuja mão Os corações estão, Por vossa gentileza tão formosa Lhe deveis amorosa condição.

Mas deixemos o eſtreito, & o conhecido Cabo de Iaſque dito ja Carpella, Com todo o ſeu terreno mal querido Da natura, & dos dões vſados della, Carmania teue ja por apelido: Mas ves o fermoſo Indo, que daquella Altura nace junto aa qual tambem Doutra altura correndo o Gange vem.

Não foi naquella idade d'ouro claro O firme tempo charo e excellente? Vivia então a gente moderada; Sem ser a terra arada dava pão; Sem ser cavado o chão as fructas dava; Nem águas desejava, nem quentura; Suppria então natura o necessario. Pois quem foi tão contrário a esta vida?

Tenho por opinião, Que na tal transformação Lhe prestou natura a fôrma, Com que fez Amphitrião. Pois tu no gesto e na côr Estás Sósea escravo seu. Muito mais faras, Senhor. Não o faz senão o Amor, Que nisto póde mais qu'eu. Ja, Senhor, te fiz menção Como deo Amphitrião A ElRei Terela a morte; Que, na guerra igual, a sorte Póde mais que o coração.

E por entre estes horridos penedos A quem negou Natura o claro dia, Entre tormentos asperos e medos, Com a trémula voz, cansada e fria, Celebrarei o gesto claro e puro, Que nunca perderei da phantasia. O Musico de Thracia, ja seguro De perder sua Eurydice, tangendo Me ajudará ferindo o ar escuro.

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