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Atualizado: 4 de junho de 2025
Como os dias que ia vivendo, no meio duma confusão e duma agitação que lhe não davam tréguas, eram diversos dos que, dois meses antes, tinha passado naquele refúgio em que Nuno se abrigara com a sua ventura conjugal imensa! Então, tudo era paz, enlêvo, serenidade no seu coração, lucidez no seu cérebro. Compreendia mais fácilmente o espectáculo que o cercava; era mais acessível
Já não sei onde ia. Estou com febre. Ah! No que ouviu a minha avó naquele instante... Quando eu penso nisso, quando penso... Imagine, se pode, ora imagine... Êle que era um Adivinho, Êle o Vidente, num dêsses instantes de génio que abrem séculos, previu, previu bem claramente, como se mentiria
Só por mim alcançaste renascer naquele renascimento do Apostolo em que o sangue se isenta de veneno e se converte em filtro do amor.
Como ela teria derramado naquele coração o bálsamo da sua ternura! Como o embalaria com aqueles misteriosos acentos, que as mães tiram do vocabulário dos anjos!... Ai dele! sua mãe era morta! Àquela recordação pura, tanto tempo abandonada por amor de uma ingrata, André corou de remorsos.
Só a desgraçada cabra, ali, junto do filho tenro, não mais fizera passo. Com as brumas da noite, as brumas da tristeza para o seu coração alanceado de mãe. Aí vinha o frio inclemente flagelar-lhe o filho... o filho que já tremia a ela aconchegado o triste pobrezinho! Rompia de toda a banda o gri-gri sonoro dos grilos, vivo e cantante naquele silêncio que se definia. Cerrou de todo a noite.
A crise por que estava passando sugeria-lhe palavras que um dia tinha lido em Taine. Compreendia naquele momento que a vida humana a do corpo ou a da alma era infinita e de uma imensa multiplicidade: mas que apenas certas das suas porções, certos dos seus instantes, mereciam subsistir, como expressões conscientes superiores.
Essa alma, exuberante de aspirações generosas, faiscando em reflexos diamantinos de puros sentimentos iluminados, ensaiou aqui suas asas de condor, a pairar sobre o pântano duma monarquia pútrida, naquele vôo firme de águia que só poisa nos píncaros da crista montanhosa; e, sempre imerso no azul das alturas, respirando sempre e só o oxigénio dos ares limpos, jámais conspurcando-se ao contacto da Terra suja, irradiou daqui o vosso verbo luminoso como luz de névoa doirada que fosse despedida do alto, a espargir clarões de redenção sobre os negrumes desta Pátria, que se esfacelava no Calvário da História, agonisante de impotência, exangue de vitalidade, num pessimismo sem alentos, exausta de futuro e moribunda de esperanças.
Este teve um instintivo estremecimento, e naquele gesto tam seu, de como quem defende a algibeira, encolhendo os braços todo dobrado: Eu não sou ambicioso... não digo nada. Duvida? tem receio? Não sei, não sei... Aquilo que tenho custou-me tanto a ajuntar!... Não diga isso!
Dentro dele, os dois irmãozitos silenciosos iam-se deixando enlevar naquele ruído suave dos remos abrindo fendo nas águas... Não! era bem certo que eles não tinham jamais sentido uma tão poderosa e viva alegria alegria doida que lhes transvazava do peito, fundindo-se em energia nos músculos e cristalizando-se nos lábios em sorrisos.
Alí, naquêle Cristo ensanguentado, De chagas rubras como rosas vivas, Erguendo ao alto o rosto escalavrado, Lançando aos homens vistas compassivas... Alí, naquêle Cristo moribundo, Pregado nos braçáis daquela Cruz, Abrindo o coração sangrento ao mundo, Em labarédas místicas de luz...
Palavra Do Dia
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