Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 10 de novembro de 2025


Mais ao fundo, n'um pobre catre, que era ainda assim o unico traste da casa, jazia a filha mais velha, rapariga dos seus vinte e tantos annos, a quem o soffrimento arrancava gemidos. Uma pobre coberta esfarrapada mal a resguardava. E comtudo, a pobre rapariga estava com uma febre violentissima; o delirio apoderára-se d'ella. Murmurava phrases incoherentes, gemia, soluçava.

Á sua paixão misturava-se então um reconhecimento por ella; e com as palpebras cerradas murmurava: Tão boa, coitadinha, tão boa!

Dois dias volvidos sobre os ultimos acontecimentos, durante os quaes o brazileiro não abandonara á noite o seu posto de observação, toda a freguezia, conhecedora dos successos que elle causara, augmentados, naturalmente, pela phantasia popular, murmurava indignada contra esse homem que viera, com a presumpção do seu dinheiro, interromper a paz e o socego da aldeia e lançar a desgraça no seio d'uma tão boa e santa gente.

E o santo sacerdote, que lh'o obtivera, fizera-a jurar sobre o Evangelho de não revelar a procedencia «para evitar fallatorios». A S. Joanneira, como sempre, admirou sobretudo o farrapinho do cueiro. Que reliquia, que reliquia! murmurava. E D. Maria da Assumpção muito baixo: Não ha melhor. Trinta mil reis me custou... Mas dava sessenta, mas dava cem! mas dava tudo!

Que beleza! murmurava Frederico, enlevado. Não é verdade? inquiria Nuno. Onde é que tu encontras êstes espectáculos, esta poesia, na cidade, em que tudo é tam pequenino, tam mesquinho, tam banal?

Agostinho era repulsivo; mas tinha uma tal gula de publicidade, que se sujeitava a sentar-se todos os sabbados fraternalmente á mesma banca, a revêr as provas da sua prosa prosa tão florida de imagens, que se murmurava na cidade, ao lêl-a: «Que opulencia! Que opulencia, Jesus

Eu, parando ao espelho, dava um olhar ás barbas crescidas, á face crestada, e murmurava tambem, agradado:

Aquellas lagrimas! aquellas lagrimas! murmurava elle, de mal comsigo mesmo por não as saber explicar E eu que a não posso ver assim sem me dar vontade de chorar tambem!

E a voz de Amaro murmurava, perturbada: Bichaninho gato! bichaninho gato! Depois a S. Joanneira erguia-se para dar o remedio á idiota ou ir palrar á cozinha. Elles ficavam sós; não fallavam, mas os seus olhos tinham um longo dialogo mudo, que os ia penetrando da mesma languidez dormente.

Ella murmurava, com as mãos cahidas no regaço: Jesus... Jesus!... Eu então entendi que como intimo da casa, como parocho, como christão, como seu amigo, menina Amelia... porque acredite que lhe quero... emfim, entendi que era o meu dever avisal-a! Se eu fosse seu irmão, dizia-lhe simplesmente: «Amelia, esse homem fóra de casaNão o sou, infelizmente.

Palavra Do Dia

affirmativamente

Outros Procurando