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Atualizado: 12 de julho de 2025
Em 1893, uma estatistica da população de Lourenço Marques, certamente inferior á verdade, dava uma totalidade de 1:017 habitantes, europeus e asiaticos; a mortalidade no primeiro semestre d'esse anno foi de oitenta e oito individuos, entre europeus e asiaticos: da totalidade dos obitos 40 por cento proximamente foram devidos a febres de mau caracter e 8 por cento a tuberculose .
O caso foi que a familiaridade banal desta aresta de diálogo determinou um começo de conciliação do Silveira com o ambiente. Êle passeava agora distraídamente os olhos pela trivialidade cosmopolita do recinto, êsse vasto quadrilongo sussurrante e refulgente, todo em branco e oiro, com os seus colunelos tarracos, os metais scintilantes das vigías dos flancos, o tilintído límpido dos cristais e loiças, e, constatava com orgulho, as lusas caravelas simbólicas pinturiladas com arrogância nos luxuosos vitrais do teto. Interessava-o o ambiente e atraíam-no as figuras. E com os seus eventuais companheiros de comida, agora, numa saborida mutuação de impressões, ia travando gradualmente conhecimento. O espanhol, dr. Contreras, era médico, pelos modos: um pobre diabo espalhafatoso e inofensivo... quando não exercia a profissão, e em quem a arrogância dispersiva da figura buscava caridosamente iludir a inércia tacanha do intelecto. Parece que o seu govêrno, para se descartar dum importuno e juntamente evitar ao país o aumento na cifra da mortalidade, o comissionára in perpetuum para seguir estudando as condições de sanidade a bordo dos grandes transatlânticos. Um pretexto inocente e a missão mais a carácter para êste pobre Esculápio
E da residencia de familias numerosas em pessimas condições hygienicas, em casas sem ar, sem luz do sol, sem agua com abundancia, resulta o augmento da mortalidade. Douglas Galton, célebre hygienista inglez, calculou em dez annos a média do excesso, da vida normal adquirida nos bairros operarios que em Inglaterra teem sido construidos, obedecendo aos mais severos preceitos da hygiene.
Alexandre Herculano, dirigida em dezembro de 1873 á Sociedade real da agricultura em Lisboa, observa o seguinte, em sua nota n.º 5, a respeito do assumpto importantissimo da mortalidade no Rio de Janeiro: «Pois que fallei de miserias e o sr.
Elle quer, que o Medico seja pura intelligencia, que nunca erre: isso naõ pode ser; porque quando a enfermidade he mortal, ha de enganarse o Medico, ou naõ hade aproveitar a cura: elle mesmo o concede, sempre houve, e hade haver molestias incuraveis; já dice Ouvidio, que nem sempre estava na maõ do Medico o remedio do enfermo; que muitas vezes vence o poder da doença as forças da arte: mas he certo, que se todos morrem por ley insespensavel da mortalidade, muitos conservaõ a vida, e restauraõ a saude por beneficio especial da Medicina.
O ponto de Portugal onde a mortalidade é maior, chegando a dar ao cemiterio uma precentagem de 40,4 individuos para cada 1:000, é o districto de Beja; mas o termo medio é o que já deixamos mencionado, isto é, 2,59 para 100.
A mortalidade de Lisboa, segundo a estatistica publicada no Diario do Governo n.º 285, de 1872, é de 30,4 individuos para cada 1:000, um pouco mais do que a da cidade de Londres, que desce a 27, e um pouco menos do que a de Roma, que sóbe a 35.
Nas sciencias medicas: Determinar as alterações da saude e as doenças devidas ás principaes industrias do paiz e indicar os meios efficazes de as prevenir; fazer um estudo critico do systema de esgoto e saneamento da capital, que satisfaça a todas as condições prescriptas pela hygiene, apresentando o modo da sua realisação; estudar a mortalidade de Lisboa, suas causas e meios de as attenuar.
Comparadas as populações das duas cidades, as suas mortalidades, as respectivas populações dos subditos naturaes dos dois paizes e a dos estrangeiros habitadores desde os 10 annos por diante, o resultado é o seguinte na cidade de Lisboa, sobre 53:213 portuguezes desde a idade dos 10 até aos 78 annos, morrem cada anno 1:255 individuos: sobre igual numero de portuguezes entre as mesmas idades, morrem na cidade do Rio de Janeiro 3:125; ou melhor: a mortalidade dos portuguezes no Rio de Janeiro é maior de 149 por cento da mortalidade de Lisboa.
Ora, o retorno é de 25% a 30%; a edade média dos emigrantes é 28 annos; a média da vida é de 65 annos; e em 1906, depois do saneamento, a média da mortalidade no Brasil foi de 20,74 por mil habitantes. Já em um artigo de imprensa tivémos occasião de dizer que a média da emigração portuguesa para o Brasil não excede 18.000 e que o total da nossa colonia não chega a 700.000 pessoas.
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