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A areia escaldava-lhe os pés mimosos, o sol abrazava-lhe a cabeça. Caminhavam como atravez de chammas, sem que os olhos avistassem um colmado, a grata ramagem duma arvore. Ó terras férteis da Galiléa! valles alfombrados e frescos de tanta belleza por onde correm numerosos ribeiros claros. Ó Galiléa!

Pois assim que chega um dia de festa, fingem-se mimosos e abrem então os seus guarda-soes. Outros que são mais francos, nem sequer os abrem; qual! mettem-nos debaixo do braço assim como quem abrange um molho de varetas de baleia com paninho encarnado, e partem alegres para a romaria.

Nos rostos da gente, suggestionada, embriagada em aromas, pintava-se uma alegria nova, uma recrudescencia de actividade animal. As raparigas passavam mais lepidas, em kimonos alegres, claros, descalças sobre os sóccos pela primeira vez depois do inverno, os seus pés muito brancos, muito mimosos, após o recatado abrigo durante os mezes frios.

Maior abutre, maior quinhão. Homens que têm imperios, e homens que não têm lar. Os pés mimosos das princezas deslizam lusentes d'oiro por alfombras, e os pés vagabundos calcam, sangrando, rochedos hirtos e matagaes. Bebem champagne alguns cavalos do sport, usam anneis de brilhantes alguns cães de regaço, e algumas creaturas, por falta d'uma codea, acendem fogareiros para morrer.

Na rêde perpassam as tremulas sombras Dos altos bambús; E dorme a creoula de manso embalada, Pendidos os braços da rêde nevada Mimosos, e nús. ..................................... ..................................... O vento que passe tranquillo, de leve, Nas folhas do engá; As aves que abafem seu canto sentido; As rodas do engenho não façam ruido, Que dorme a Sinhá.

Para o Ceo crystallino alevantado Com lagrimas os olhos piedosos; Os olhos, porque as mãos lhe estava atando Hum dos duros ministros rigorosos: E despois nos meninos attentando, Que taõ queridos tinha, e taõ mimosos, Cuja orphandade como mãi temia, Para o avô cruel assi dizia:

Não cabe aos ais tão intimos, dispersos Do cantor triste nome e gloria tanta? Esses aereos tão mimosos berços, Que, excepto o homem, o furor quebranta A quanto é fero e sanguinario, acaso Cada um d'elles não é um parnaso? Mais poesia em pobre margarida, Que aos pés se pisa, enthesoirada vejo, Que em muita madreperola polida Que as cinzas guarda de finado harpejo.

Quantos nomes mimosos da ventura, Convertidos em fabula das gentes, Despertariam o eccho das montanhas, Se aos negros troncos do sobreiro antigo Mandasse o Eterno sussurrar a historia Dos que vieram desnudar-lhe o cepo, Para um leito formar, onde velassem Da magoa, ou do remorso as longas noites!

«Calçados como os mais! que desacato! Disse eu. Vou talhar-lhes um sapato Leve, ideial, fantastico, secreto...» Eil-o. Resta saber, anjo faceiro, Se acertou na medida o sapateiro: Mimosos pés, calçai este soneto. A sabedoria da antiguidade, formulada em proverbios, que são como que migalhas de philosophia, impõe-se ao nosso espirito na immensa variedade de assumptos que podem impressional-o.

E olhava a varzea e os campos d'onde se desprendiam sussurros d'aguas que iam descendo e um alento de frescura, sobre os milhos tenros, mimosos, regados n'aquella noite. A voz de Emilia e a doçura da intimidade casavam-se com a suavidade da natureza.

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