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Quando se lhe exhauriram os recursos, Anna de Jesus foi servir para o Porto, deixando Amelia aos cuidados de uma gente pobre, a quem entregava mensalmente os seus salarios; porém, como não bastassem á alimentação da filha, resolveu entregal-a aos parentes do pai, que eram proprietarios em Mathosinhos.

Não cuidemos de saber como Sam Thiago se refrescava com uma salva real, nem commentemos os pasmos do cavalleiro ao vêr-se matisado de maritimas conchas. Esmiuncemos que regios desposorios eram esses que se celebravam na praia da villa de Mathosinhos.

Não vae o nosso amor pela antiguidade até averiguarmos cabalmente o verdadeiro chamadoiro e nascimento dos noivos de Mathosinhos, e até, para conciliarmos os consultissimos historiadores, não temos duvida em matrimoniar Valeria com Cayo Carpo e Rivano com Claudia Loba.

«Estes individuos haviam convidado uma mulher para levar a criança ao collo até Mathosinhos; como elles fossem ficando muito para traz, dando a entender desejarem livrar-se da criança, a mulher desconfiou d'alguma cilada, e os obrigou a tomarem conta da criança.

Hoje, se Claudias ha em Mathosinhos, trazem saia pelo joelho e seguram vigorosamente contra a ressaca as esgrouviadas banhistas que vão molhar no mar os nervos doentes. Ó decadencia das Claudias, e outras!

Antonio. Esta criança foi vista ás 6 horas da tarde na estrada de Mathosinhos na companhia d'uma mulher de mantilha e vestida de preto, e um individuo de pouca idade vestido de calça e jaqueta azul e boné.

Carvalho, nas provas de consideração ultimamente apresentadas, em nome da colonia do Rio de Janeiro, pelo visconde de S. Salvador de Mathosinhos, o que bastaria para demonstrar não a abnegação do articulista, como a de tão distinctos cavalheiros pelo bem da nossa patria!

Mostrou-me o meu amigo os dous numeros do Periodico dos Pobres, que diziam assim: «MENINA PERDIDA. No dia 31 de julho pelas 8 horas da noite appareceu batendo a uma porta na rua de Sant'Anna, freguesia de Mathosinhos, uma linda menina, de idade de 4 annos, branca, bem nutrida, cabello louro liso, com uma trança de perto de um palmo, olhos grandes azues, vestido curto de cassa riscada de vermelho, guarnecido de trancelim; calça de paninho branco com dous entremeios de renda; saia de paninho, e outra de baeta de algodão; collete de atacador de linho; chapéo de papelão coberto de sêda verde; sapatos de duraque cinzento acoturnados com botões ao lado, meia comprida de linha, ligas de fitas de nastro cosidas nas meias; diz chamar-se Amelia, e que a mãi se chamava Anninhas, a qual vivia com um snr.

Parece que os parentes a não quizeram receber, e que o rapaz que a conduzia, voltando ao lugar da estrada de Mathosinhos d'onde havia deixado os individuos que lh'a haviam entregado, não os encontrou, e, temendo comprometter-se, a lançou n'um campo com a trouxa e fugiu.

O meu amigo Bento de Castro veio, uma noite, de Mathosinhos, de casa do Brito, onde perdera, á banca portugueza, vinte moedas, um cavallo, um relogio, dous anneis com brilhante, e ficára a dever outro tanto. Ás 2 horas, bateu-me á porta, sentou-se na minha cama, e começou assim um pathetico discurso: «Tenho dado cabo de mais de ametade da minha legitima. Não tardará o dia em que meu irmão me de comer como se uma esmola. O jogo tem sido o meu abysmo. Perco o dinheiro e perco a vergonha, quando o azar me é contrario. Hoje, vendi cavallo, relogio, anneis, e tudo: cheguei a pedir dinheiro ao moço de farda da casa onde joguei. Quando vinha para , alli no castello do Queijo, tive vontade de atirar ao mar com esta vida diabolica!... Se o não fiz, outra vez será.

Palavra Do Dia

lodam

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