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A sr.ª D. Leonarda levantava-se de madrugada, e ia para a praia, seguida da criada e do Simão. Nos primeiros dias, o pequeno sentiu um horror extraordinario pelo mar. Entrava na barraca a tremer e a chorar, pedindo a Deus que o matasse! A sr.ª D. Leonarda, a sós com elle, falava-lhe com aspereza e de sobrecenho carregado.

Ouvi dizer que o gallo, que é o clarim da aurora, acorda o Deus da manhã com a sua voz sonora e penetrante, e que a esse signal todos os espiritos errantes no mar, no fogo, na terra ou no ar se apressam em voltar aos seus respectivos dominios. A prova está no que acabâmos de presencear. O gallo cantou, e elle desappareceu.

E é assim. Não ha paragem alguma do globo onde as tempestades sejam mais frequentes, podendo-se dizer que no Cabo é estado normal o mau tempo, sendo excepção a bonança. A tempestade c'um medonho choro Subito d'ante os olhos se apartou, Desfez-se a nuvem negra e c'um sonoro Bramido muito longe o mar soou.

Na varanda do Casino, quasi deserta, os Auers incidiam fortemente sobre Clara. No mar, em baixo, fogachos prateados tremiam. E além, as raras luzes da Cidadella; na Esplanada os focos esverdeados tiravam da sombra manchas de palmeiras e listravam de luz a agua inquieta, gemebunda e misteriosa.

Eis aqui quaſi cume da cabeça, De Europa toda, o Reino Luſitano, Onde a Terra ſe acaba, & o Mar começa, E onde Febo repouſa no Occeano: Eſte quis o Ceo juſto, que ſloreça Nas armas, contra o torpe Mauritano, Deitando o de ſi fora, & la na ardente Affrica eſtar quieto o nam conſente.

Approximou-se mais de Poncio, que continúa assentado, e fala-lhe agora, insinuante, incisivo, um pouco por detraz d'elle, encostando-se até á curva da cadeira. Poncio escuta-o em silencio, com o olhar brilhante e fixo em um ponto, todo o seu sentido concentrado nas palavras que sáem dos labios de Judas como subtil veneno. Porque abate no mar, ás vezes, um rochedo Austero, alcantilado, enorme?

O mar era grosso, e nós receavamos mau tempo quando nos avisinhassemos das correntes do golpho de Lião. Carmen quasi sempre queria estar na tolda, ao ar, ao sol, vendo o mar. Arranjava-se-lhe uma cama, e ali ficava, olhando, scismando, soffrendo, e conversando com o capellão de lord Grenley, velho cheio d'uncção, que tinha um encanto singular fallando das cousas do ceu.

Oh, no silencio, Eu pequenino verme irei sentar-me Aos pés da Cruz nas trévas do meu nada. Assim se apaga a lampada nocturna Ao despontar do sol o alvor primeiro: Por entre a escuridão deu claridade; Mas do dia ao nascer, que rutíla, As torrentes de luz vertendo ao longe, Da lampada o clarão sumiu-se, inutil, Nesse fulgido mar, que inunda a terra.

Como a espuma batida Que a rocha escarra no mar E a onda depois atira, Com escarneo, por esse ár; Como os grôus em debandada Ao partir-se-lhe a cadeia: E o torvelinho que atira No deserto os grãos de areia;

Ora, ela entra por todos os póros... Neste ar maritimo respiro-a, Porque tudo isto vem a proposito dos vapôres, da navegação moderna, Porque as facturas e as cartas comerciaes são o principio da historia E os navios que levam as mercadorias pelo mar eterno são o fim.

Palavra Do Dia

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