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Atualizado: 15 de julho de 2025


Na manhã de 26 de abril de 1521, enviou Lula um seu filho a Magalhães com duas cabras, dizendo-lhe que, se não mandava mais presentes, não era por sua culpa, mas porque Silapulapú a isso se havia opposto, persistindo em não reconhecer a auctoridade dos hespanhoes.

Os regedores lhe responderam que sabiam bem que elle fallava verdade; mas que o imperador não mandava seus navios, porque não podia navegar em mares da demarcação de el-rei de Portugal. Ao que, lhes disse Fernão de Magalhães: Se me derdes navios e gente eu navegarei para sem tocar em mar ou terra de el-rei de Portugal. E se assim o não fizesse lhe cortassem a cabeça.

Eu ainda não atinei bem com a denominação ajustada ao doutor D. Domingos de Magalhães, porque no seu modo de escrever historia, philosophia e moral, se revela muito mais acerto, critica e sciencia que nos livros de uns homens que não se acham bem definidos nas diversas doenças apyreticas do cerebro. Eis aqui um rapto de luz que elle denominou: SONHO

Fernando de Magalhães empregou quasi as mesmas palavras: Mande recolher essa pobre gente a quem está a comprometter. D'aqui não sae ninguem, respondeu o capitão, a carta está jogada e vamos até ao fim!...

A passagem do cabo da Boa Esperança, o descobrimento da America que se lhe seguiu; depois a nova derrota aberta para os mares da India, e em seguida o percurso que Magalhães emprehendeu circumdando o globo, foram os grandes feitos que o Mundo contemplou, e que vinham dar nova face ao commercio e á navegação.

Os mares e terras da demarcação do imperador, a que se referia Fernão de Magalhães, eram os comprehendidos na linha divisoria que o Papa Alexandre VI marcára a pedido dos reis catholicos afim de evitar conflictos entre os reis de Castella e de Portugal, pela diligencia em que estas duas nações andavam de descobrir terras desconhecidas.

A superstição invadia todos os espiritos e apavorava os mais ousados. havia ali um espirito forte que tinha que repartir-se por todos, incutindo-lhe animo e confiança: era o de Fernão de Magalhães, firme no seu proposito, crente na sua idéa.

Herrera diz, que por ordem de Magalhães foi a caravella Santo Antonio fazer novo reconhecimento no canal, mas sem resultado, porque tendo Mesquita avançado umas cincoenta leguas, não lhe achou o fim, pelo que resolveu voltar á frota a dar parte da sua viagem a Magalhães.

Magalhães Lima vae dizer aos nossos leitores da influencia decisiva d'essa apotheose na democracia portugueza: «O tri-centenario de Camões foi o primeiro capitulo da gloriosa jornada que teve o seu desfecho em 5 de outubro de 1910. Nunca se viu cousa semelhante em grandeza e sinceridade.

Colombo o pensára, Balboa estivera a ponto de o realisar, mas o Destino tinha escripto no seu insondavel livro que seria a um portuguez que caberia essa gloria: e esse portuguez, esse homem da côrte de D. Manuel; foi Fernão de Magalhães, que quizera enflorar na corôa de Portugal uma nova joia de alto valor, mas que o mesmo Destino quiz que a fosse engastar na Corôa de Castella!

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