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Atualizado: 5 de junho de 2025


A criança, livida de frio, ao sentir o calor do lume, agitava-se no lençol, abria os olhos e a bocca, procurando com impaciencia e avidez o leite do seio materno. Meu rico anjinho!? exclamava a Joaquina, bafejando-lhe as mãosinhas. Que frio e que fome que tu tens! Referiu ao homem como encontrára, ao voltar do rio, aquelle innocentinho abandonado no meio do tojo.

Ninguêm atenderia o meu recado, e me apontaria a morada do doce Rabi. Oh filho! talvez Jesus morresse... Nem mesmo os ricos e os fortes o encontram. O céu o trouxe, o céu o levou. E com êle para sempre morreu a esperança dos tristes. De entre os negros trapos, erguendo as suas pobres mãosinhas que tremiam, a criança murmurou: Mãe, eu queria ver Jesus...

Era casado o Gebo e tinha esta felicidade: uma filha. Oh uma filha!... Uma filha sempre prende a existencia! uma filha pequenina sempre tem nas mãosinhas uma força! Assim esse velho ridiculo e gordo tambem fôra feliz outr'ora. Era d'estes lares apagados e sumidos, onde a vida corre com a monotonia d'uma fonte, sempre egual e prompta a apagar todas as boccas sequiosas.

Todos os que lidam com crianças terão percebido que nas primeiras idades é o homem dominado incessante e invencivelmente pela curiosidade, ou desejo de saber; que para saciar esta inclinação empregam os infantes não os olhos, mas os outros sentidos; que ao verem um objecto, mórmente se lhes agrada, ficam diante d'elle como que absortos, com os olhos mui abertos, ás vezes quasi sem pestanejar; que se lh'o consentem, tomam nas mãosinhas o que primeiro estiveram vendo, e o apalpam, a principio com timidez, depois com afoiteza; que o levam ao nariz, e á bocca, e que por fim começam de separar as partes de que se compõe, se não é inteiriço.

O Gabriel poisou o livro no logar e aproximou-se. Aqui . O mestre descarregou-lhe nas mãosinhas tenras meia duzia de furiosas palmatoadas. Foi muito bem feito! Apre! Offender a sabedoria do seu mestre! De uma outra vez, de tarde, aconteceu passar o abbade pela aula do mestre regio. Fóra ouvia-se uma gritaria, que eu sei ! parecia que o mundo ia acabar.

Será á custa de carinhos que ella affasta as suspeitas de um marido difficil de enganar? Ah! que lagrimas ella deve chorar com seus filhos! São tantos os esforços dolorosos que elles lhe custam! E como sei bem que elles adivinham o segredo das lagrimas d'ella! E quão certo é que, semelhantes á mãe, tão bons, tão discretos, com suas mãosinhas lhe enchugam os prantos, sem lh'os trahirem.

O frio enregelava-a cada vez mais, mas não se atrevia a voltar para casa: o pae bater-lhe-ia, porque não tinha vendido os seus phosphoros. Além d'isso em sua casa fazia tanto frio como na rua. Moravam debaixo de um telheiro que o vento atravessava, apezar de o terem calafetado com palha e farrapos. As suas mãosinhas quasi que as não sentia. Ai! como um phosphorosinho acceso lhe faria bem!

E então, num desespêro, a Mãe chorava, E, por entre gemidos, gritava: Amôr! amôr! amôr! amôr! amôr! Que terrivel tragedia ver a gente, No seu exiguo e doloroso leito, Uma creança morta, um Inocente, Um pequenino Amôr inda perfeito! Oh que mimosa palidês tremente A do gélido rôsto contrafeito! A as mãosinhas de cêra, docemente, Ó dôr, ó dôr, cruzadas sobre o peito!

Era branca e lustrosa como um cotãosinho de serralha, esbelta, com as mãosinhas muito finas, viva, com as orelhitas muito curtas. Uma estampa. Quando o avô sahia n'ella, não havia general em campo de batalha que mais garboso se apresentasse. Tic-tic! iam os dois pelos caminhos. Vinham as mulheres ás portas e era um côro: Benza-te Deus, burrinha!

Então pareceu-me vêr, voltados para mim, do fundo do casebre, os olhos afflictos do Xavier; a face amarella da Concha, lavada de lagrimas; as pobres mãosinhas dos pequenos, magras, á espera da côdea de pão... E todos aquelles desgraçados anciavam pelas palavras que eu ia lançar á titi, fortes, tocantes, que os deviam salvar, e dar-lhes o primeiro pedaço de carne d'aquelle verão de miseria. Abri os labios. Mas a titi, recostando-se na cadeira, rosnava com um sorrisinho feroz: Que se aguente...

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