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Atualizado: 26 de junho de 2025


Assim o cumpriu o doutor Francisco Luiz, bem que sua mulher mui violentada se prestasse a uma ostentação hypocrita, da qual a credula israelita se penitenciava com muitos jejuns e orações. Decorridos mezes, fez-se auto da , e n'elle saiu condemnado a prisão illimitada um Fernão Vaz Lucena, parente do doutor.

Pois aqui ao lado da sua mulher, que é a flôr das Graças, ousa louvar semelhante peça de carne! Gracinha rindo, sem ciumes, comprehendia «a admiração do JoséRealmente, a Anna Lucena, que vistosa, que bella!...

E aquelle homem estava erguido como o anjo dos tumulos á espera que Deus mande quebrar a lousa d'uma mulher que ahi falta n'esse trance afflictivo! Essa mulher morrêra, deshonrada, suffocada pela mão da ignominia, a que a soberania fidalga de Francisco de Lucena a abandonára.

E mesmo rente da porta aberta, sem se sentarem, o Fidalgo aclarou o «Mysterio», com a toalha ainda nas mãos: Uma cousa muito inesperada, mas muito natural. O Sanches Lucena morreu, como vocês sabem. Ficou vago o circulo de Villa-Clara.

Outros viram-lhe uma onda de luz cingindo a fronte. N'esse momento ajoelharam muitos justos pedindo ao espirito do justiçado a sua protecção na presença de Deus! Passaram quinze dias. Eulalia de Lucena recuperára o juizo, e entrára no mosteiro. Um anno depois, professára. A sua vida foram tres annos de adoração extatica. Ouviram-na murmurar palavras celestes, como em dialogo.

Consequentemente, outros não queriam: logo disputava-se ácerca disso: logo a historia da apparição era uma cousa nova e incerta. Se ella fosse a explicação sabida e ordinaria, como Lucena dissera em Roma, teria De la Marche accumulado a serie de despropositos que anteriormente transcrevi? Elle falara ácerca d'isto com muitos portugueses, e escrevia á vista das suas informações.

Pois quando o Sr. Doutor estava em Lisboa elles passaram ahi, na caleche. Até pararam, e o Sr. Sanches Lucena apontou para a Torre, a mostrar á senhora... Mulher muito perfeita! E traz uma grande luneta, com um grande cabo, e um grande grilhão, tudo d'oiro...

Eis aqui os testemunhos que Pereira colligiu. O primeiro e o segundo são dos fins do seculo XV, e ainda assim, ao que parece, reduzem-se a um . Persuadem-no o affirmar Olivier de la Marche que sobre a questão das armas portuguesas ouvira pessoas notaveis de Portugal com quem tractara tendo-se espraiado pouco antes em encarecidos elogios á sciencia e talento de Vasco de Lucena. O terceiro é uma passagem, ali

Sanches Lucena estranhou o nome, a sua vulgaridade. E o Fidalgo, singelamente:

Falta o segundo testemunho, que deixei para ultimo logar, porque se prende com o que me resta a dizer a v.. sobre a lenda da apparição. Esse testemunho é o de Vasco Fernandes de Lucena, que, indo como orador da embaixada enviada por D. João II ao papa em 1485, referiu a historia da apparição no discurso que recitou perante Innocencio VIII e perante a curia. Como prova do successo, elle tem pouco mais ou menos o valor do de Olivier de la Marche. Se aos historiadores que escreveram depois de 1495 se não póde attribuir, segundo Pereira, e muito mais segundo as doutrinas dos pios e eruditos escriptores a que me referi na carta antecedente, auctoridade bastante para nos compellirem a acceitar a tradição de Ourique, tê-la-ha, porventura, o testemunho singular de um homem que o refere apenas dez annos antes, tractando-se de um milagre que se diz succedido n'uma epocha anterior de mais de tres seculos?

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