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Atualizado: 29 de junho de 2025


A pouco e pouco, abertas as malas para que tudo fosse colocado no seu logar, Luis começou a reconhecer com enternecimento as velhas coisas que os seus olhos de petiz haviam conhecido e admirado.

Com tão felizes disposições e tão sabios preceptores, não podia Luis de Camões deixar de fazer agigantados progressos, e de vir a ser o que foi. Aqui teve elle os seus primeiros amores, e se começou a dar ao commercio das Musas, que encantadas de tão gentil alumno, o prendárão des de logo com aquella doce lyra, que depois lhe adquirio mais fama que ventura.

Pois não; foi para o reprehender. Nenhuma desculpa tendes que dar: tendo feito tantos versos e um tão formoso Poema, se me não servis, não he porque não possais; he, sim, porque não quereis. Sabía este Cavalheiro que Luis de Camões era poeta, para lhe pedir a traducção dos sete Psalmos Penitenciaes, e não sabia que era pobre, para lhe dar uma esmola.

Tudo isso elle revia, todo esse passado distante se apoderava da sua alma e o fazia viver por momentos uma existencia, que se não repetiria mais. Agora, em frente da antiga casa que lhe enchêra de sonhos os últimos mêses de vida, Luis sentia-se frio. Quizera sentir muito e não sentia nada. Nenhuma comoção, nenhuma dôr na sua alma gelada.

E pobre Luis! era na verdade como um foragido que voltava, escondendo-se para que o não vissem, envergonhado dessa fraqueza sentimental que não ia nada bem com os seus galões de guarda-marinha e o seu bonito bigode a ensombrar-lhe o labio superior.

Além disso contem mais dois, sendo um o do principe regente depois D. Pedro II, e o outro do autor da obra. 485 Retrato do principe D. Theodosio, duque de Bragança, filho de D. João IV, mallogrado herdeiro do throno. Vem na obra do Dr. Manuel Luis, jesuita, intitulada: Theodosivs Lvsitanvs sive principis perfecti vera effigies... Eborae 1680.

Para fechar esta exposição, referiremos ainda mais um interessante episódio exegético da obra do Mestre: Em uma das poesias líricas de Luis de Camões, alude o grande poeta á desventura que desde a infância o perseguia, como se dos seguintes magoados versos: Foi minha ama uma fera; que o destino Não quis que mulher fosse a que tivesse Tal nome para mi, nem haveria.

O n.^o 621 é o frontispicio da primeira e terceira parte da Historia da Ordem de S. Domingos de Frei Luis de Sousa, o qual foi aproveitado por Barbosa, por ter cinco figuras de santos da Ordem. O n.^o 1609 é o retrato de Diogo Garcia de Paredes, extrahido da obra de Thomaz Tamaio de Vargas, Diogo Garcia de Paredes, y su tiempo.

Tambem vo-la mandára para a mostrardes a Miguel Dias, que pela muita amizade de D. Antonio, folgaria de a ver; mas a occupação de escrever muitas cartas para o Reino, me não deo lugar. Tambem escrevo a Luis de Lemos em resposta d'outra que vi sua: se lha não derem, saiba que he a culpa da viagem, na qual tudo se perde. Vale. He o Soneto 12.

Eduarda, apenas mais velha dois anos do que Luis, fôra desde criança uma pequena figura simpatica de mulher, dessas mulheres adoraveis sem deixarem de ser profundamente humanas, ou talvez por isso mais adoraveis ainda, que tudo compreendem, por tudo se interessam, para todos são a providencia, o refugio e a esperança.

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