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E sendo el-rei doente, em Lisboa, da dôr de que se então finou, fez chamar Diogo Lopes Pacheco e outros, e disse-lhe que elle sabia bem que o infante Dom Pedro, seu filho, lhe tinha vontade, não embargando as juras e perdão que fizera, da guisa que elles bem sabiam; e que, porquanto se elle sentia mais chegado á morte que á vida, que lhes cumpria, de se pôrem em salvo fóra do reino, porque elle não estava em tempo de os poder defender d'elle, se lhe algum nojo quizesse fazer.

Então disse Diogo Lopes aos seus que andassem por alli a perto caçando, elle queria ir com aquelle pobre a um valle, onde lhe dizia que havia muitos perdigões.

Quando a semana pendia de poucas horas, Sueiro Lopes passou a cavallo pela choupana, olhou, e viu Aldonça á porta, cozendo com Silvana uma tela tão branca e transparente, que deslumbrava. Guarde-vos Deus! disse detendo-se. Que estais cosendo com tanta pressa? E o cavalleiro não tirava a vista dos dedos afilados da donzella que voavam sobre a costura.

Estas ultimas palavras foram escriptas em maio de 1888. Dois annos depois, contados quasi dia a dia, Julio Cesar Machado acabava tragicamente, mais tragicamente ainda do que o seu mestre e amigo Lopes de Mendonça, porque a exaltação doentia do seu espirito não nos deu o tempo preciso para que nos habituassemos a esperar a catastrophe final.

D. Juan de Guzman despede-se do irmão, que lhe mostra uma carta de D. Diogo Lopes Pacheco, marquez de Vilhena, recebida momentos antes, e abraçando-o diz-lhe: «D. Affonso que conte com dois mil cavallos». Passados poucos minutos as donzellas da duqueza sóbem a um torreão do palacio, para vêr sair a garrida cavalgada, em que vae caminho de Portugal D. Juan de Guzman.

Em 1418 foi encarregado por D. João I da guarda do real archivo, cargo que até então andava unido a um emprego da fazenda publica. Por trinta e seis annos serviu Fernão Lopes de guarda dos archivos, e de todo este tempo existem varias certidões, passadas por elle, das escripturas da torre do castello da cidade de Lisboa.

Antes d'esta compozera a da tomada de Ceuta, que serve de terceira parte á de D. João I escripta pelo immortal Fernão Lopes; e depois d'ella a de D. Duarte de Menezes. Estas são as tres obras, que com certeza se podem attribuir a Azurara.

As damas chamam-se Dona Francisca de Aragão, Dona Catharina de Athayde e Dona Leonor Mascarenhas. Os poetas, contando os de maior nota, são Dom Manoel de Portugal, João Rodrigues de , Frei Paulo da Cruz, Dom Simão da Silveira, João Lopes Leitão, Jorge Souto Mayor e Antonio Ribeiro Chiado. Conversam uns com os outros em voz desanimada e confrangida. A todos parece faltar assumpto e liberdade.

Não respondeu nada; mas dos olhos rebentaram-lhe duas lagrymas. Fernão Vasques escutou a prelecção politica do velho matador de D. Ignez de Castro com religiosa attenção. E resolveu tambem comsigo não se deixar cahir no fojo. "Far-se-ha como apontaes: disse elle falando com Diogo Lopes mas se os homens d'armas e bésteiros de João Lourenço Buval descerem do castello..."

Onde assim adveiu, segundo dissemos, que na morte de Dona Ignez, que el-rei Dom Affonso pae de el-rei Dom Pedro de Portugal, sendo então infante, mandou matar em Coimbra, foram mui culpados pelo infante, Diogo Lopes Pacheco, e Pero Coelho, e Alvaro Gonçalves, seu meirinho-mór, e outros muitos que elle culpou; mas assignadamente contra estes tres teve o infante mui grande rancura.

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