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Atualizado: 16 de junho de 2025
Em 1579 D. João Mascarenhas, coberto de cãs e farto de recompensas, calca aos pés a corôa de loiros que obtivera em Diu, e como o mais vil usurario estende da Borba do sepulchro a mão descarnada para receber de Castella o preço, por que vendera a patria; e expira, se não cheio de remorsos, ao menos rico de oiro e ignominia.
O avô é já muito velho, muito velho, com a face coberta de rugas, os olhos pequenos, as mãos encarquilhadas, as pernas tremulas, e a dobrarem-se nos joelhos. E a neta, que se chama Izaura, e é linda como os amôres, tem doze annos, os cabellos loiros, como fios de ouro, e os olhos muito azues, como duas saphiras.
Pungido pela dor, banhado em pranto, Desato, Elmano, minha voz truncada, Que de gemer, de suspirar cançada, Acha o rouquejo no lugar do canto. Debalde em pragas mil a voz levanto Contra o Cypreste, lúgubre morada, Que de funereas Aves carregada, Te condensa o pavor, o susto, o espanto. Para baldar o agoiro, em vão tentára Loiros dispôs em mimo esperançoso, Que na aridez não vinga a ténue vara.
Em torno, sentadas, dormiam as Damas, Cobertas de joias, cobertas de lhamas; Com formas e aspectos de finas imagens, Esbeltos e loiros, dormiam os pagens. E ás portas de bronze, por terra halabardas, Num somno profundo dormiam os guardas. Lá fóra, na sombra dos parques discretos, Nem aves gorgeiam, nem zumbem insectos.
Virgem, virgem, mal pensavas, Quando triste suspiravas, E num gemido enviavas Longo e doloroso adeus; Virgem, virgem, mal pensavas Que eras um anjo de Deus. Março de 1849. Na noite em que cedeu o producto do seu beneficio a favor de um asylo de infancia desvallida. Canta oh! canta alma inspirada, Que jámais na tua vida Tiveste a fronte cingida Dos loiros que hoje vais ter.
A fresca como neve limonada De resto ali se trata: ali triumfante, Como em brilhante trono, sobre um carro De cana, parra, e loiros enramado, Adoradores mil em torno tendo, Vêse a sine-qua-non excelsa Pinga. E que peito de páo, que alma de palha Poderá insensivel n'um tal dia Ao recreio negar entrada franca?
Venceslau atravessou a salêta, e parou no limiar da alcôva. Os meninos tinham acordado ao troar do tiro. Estavam sentados na cama, espavoridos, com os loiros cabellos riçados em anneis, e os olhos spasmodicos, brilhantes, fitos na mãe que os abraçava, e escondia o rosto entre elles. Não se aterre, senhora! disse serenamente Venceslau.
Venceu a chamma. Eram chammas o palco e os bastidores... E ali n'essa sinistra apotheóse Ficaram sepultados meus thesoiros, Amigos que eu perdi, tão dedicados! Minha pobre familia, os meus cuidados, Doces cuidados que eu pref'ria aos loiros!... Sou agora a mim proprio quasi extranho, Um viajante perdido no deserto, N'esse infindo deserto da saudade.
Ah! que sejam felizes, disse elle, que menos os namore a gloria do que o amor! que os loiros da sciencia não affoguem na sua folhagem viridente as delicadas rosas da felicidade terrena! Ah! que é preciso que o medico saiba ganhar no dia de hoje as forças herculeas que tem de empenhar amanhã na sua continuada lucta, braço a braço, com a morte e com o lucto.
Descri para sempre dos Anjos loiros, que conservam no olhar azul o reflexo dos céos atravessados: de cima do meu oiro, deixei cahir sobre a Innocencia, o Pudor, e outras idealisações funestas acida gargalhada de Mephistopheles: e organisei friamente uma existencia animal, grandiosa e cynica.
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