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Atualizado: 1 de junho de 2025
Entre estas, houve uma vendilhona de maçãs camoezas que não foi das menos amadas e menos esquivas. Se os poetas modernos querem ajuizar do lyrismo plebeu d'este seu bisavô, aqui teem uma das cançonetas dedicadas á saloia das camoezas, e cantada pelos cytharedos d'aquelle tempo: Para a feira vai Luiza Co seu balaio á cabeça Todo enramado de louro E cheio de camoezas.
Mas se existem separadas Dos inchados rôxos olhos, Estão, que he mais, retratadas No fundo do coração. Tambem mando aos surdos Deoses Tristes suspiros em vão. Ves, Marilia, hum cordeiro De flores enramado, Como alegre caminha A ser sacrificado? O Povo para o Templo já concorre: A Pyra sacro-santa já se accende: O Ministro o fere, elle bala, e morre.
A fresca como neve limonada De resto ali se trata: ali triumfante, Como em brilhante trono, sobre um carro De cana, parra, e loiros enramado, Adoradores mil em torno tendo, Vêse a sine-qua-non excelsa Pinga. E que peito de páo, que alma de palha Poderá insensivel n'um tal dia Ao recreio negar entrada franca?
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