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Atualizado: 13 de julho de 2025
E dos seus olhos de azeite, exiguas lampadas de altar-mór, expedia filetes de luz duma melancholia lubrica e mortiça. O padre e Maria Peregrina conversavam. Certa manhã lia ella, sob os loureiros, uma lenda escandinava. Era uma lenda triste e prophetica, como o genio do Norte. O vento ramalhava as pernadas secas de louro, crepitantes como ralas.
Lia esse livro que anda encadernado Em pelle humana e embrulhado em pranto, Mas para bençãos, para amor dictado E quanto ha puro, quanto ha bello e santo: Livro que o impio soletrou tocado, Se o impio os olhos pôde erguer a tanto; Mas que a moirama só conserva vivo Porque não morre o immortal captivo.
Maria Peregrina, que precisava encher as noites de Soutello, lia quasi sempre, mau grado as observações da Tia e as reprimendas carinhosas de Manoel Pamplona. Preferia ler traducções de poesia latina ou grega. De vez em quando, levantava-se a inquirir o Tio sobre casos complicados. Queria apprehender a Poesia no mais largo significado.
O Simão lia correntemente, escrevia com boa caligraphia, sabia as quatro operações, e até já auxiliava o mestre. Era o decurião da aula.
Tambem o marquez de la Tournelle lia essas noticias dos jornaes onde se falava de sua mulher como d'uma maravilha de graça e de seducção. Esses elogios despertavam n'elle a paixão d'outros tempos. E tornava-se a sua paixão mais ardente que a d'um rapaz. E desejava sua propria esposa, como se inveja a mulher d'um outro.
Nenhum d'esses disparatados sons, discorde symphonia das cidades, vai profanar a mystica poesia d'aquellas reminiscencias patriarchaes, e afugentar as evocadas memorias de Lia, de Rachel, e de Rebecca.
Sem isso, não nos vangloriariamos com inteira justiça de ter completamente renegado de nossos maiores. Referiu-nos um respeitavel viajante hespanhol que, entre os entulhos do convento de S. Domingos de Lisboa, vira uma lagea onde se lia o epitaphio de Fr. Luiz de Granada. Sollicitou dos demolidores que a tirassem do meio das ruinas, porque essa pedra era valiosa memoria.
Ficava á porta fronteira do altar a ouvir missa, e o celebrante não só d'alli lhe ministrava a communhão, que todos os fieis, antes de começar o santo sacrificio, deviam receber, senão tambem lhes lia as epistolas e evangelhos em gheez, que era a lingua lithurgica.
Perto da sua querida pupilla residia a rainha no seu palacio em Xabregas, onde entregou a sua alma ao Creador; e no claustro do mosteiro, á porta da casa do capitulo, foram cobertos seus venerandissimos restos por uma singela lapide, na qual se lia unicamente; Que mais era preciso, para não esquecer o nome, de quem foi, toda a sua vida, exemplar inestimavel das mais peregrinas virtudes?!
Os livros que elle lia, os amigos com quem vivia, as ideas que abraçava, as inclinações para que pendia de tudo se occupava Fr. Diniz, tudo lhe dava cuidado. A elle directamente pouco lhe dizia, mas com a avó tinha longas conferencias a esse respeito. Ultimamente parecia satisfazer-se com o geito que o mancebo indicava tomar.
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