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Atualizado: 16 de junho de 2025
Poderia tel-o comprehendido melhor se tivesse podido ver, logo que se fechou a portinhola do coupé, crispar as lindas mãos, e, n'um accesso de cholera, quebrar o leque e repetir, gritando dentro da carruagem em que Norberto não tinha querido entrar: «Ah! o cobarde! o cobarde! Isto é por causa d'ella, por causa d'ella, por causa d'ella...»
Quando ás multidões portuguezas se annuncia «s.ex.ª a idra», as multidões portuguezas abrem alas, sorrindo, e a anarchia comprimentando a um e outro lado, agitando o leque, mergulhando-se na roda do vestido para fazer mesuras, passa, para ir lançar o grito de sedição ao piano.
Só depois do seu completo desapparecimento é que se podia mal perceber, pêlo feixe de luz que em leque se espargia no ceo, uma barra de extractos, tão iguaes em côr ao azul da atmosphera, que a vista mais apurada a confundiria com ella; parecendo que a limpidez do firmamento não era interrompida até ao horizonte.
João Eduardo na platéa emquanto a Gamacho, empastada de pó de arroz sob a sua mantilha valenciana, vibrando com uma graça decrepita o leque de lentejoulas, garganteava malaguenhas agudas não se fartou de contemplar, de desejar Amelia. Á sahida veio comprimental-a, offerecer-lhe o braço até á rua da Misericordia: a S. Joanneira, a snr.^a D. Maria da Assumpção seguiam atraz com o tabellião Nunes.
A franceza, muito desengonçada, d'olhos pardos, irritante de magreza, quasi diaphana, coberta de signaes postiços, ouvia-lhe distrahidamente uma tolice qualquer, abrindo e fechando o leque, com as suas mãos cobertas de pelle de Suède, que rescendiam heliotropo. A espaços: Oh, que c'est charmant!
Depois as creadas, sinceras raparigas que choravam isto deu pena em S. Mathias e quasi em braços no meio d'ellas, uma velhita em sêda preta, pequenina como uma creança, levava um ramo de rosas brancas e o leque da noiva, abanando n'um triste ar resignado, a sua cabeça branca d'octogeneria.
Em Politica era pelos Principes; e todos os outros «horrores», a Republica, o Socialismo, a Democracia que se não lava, os sacudia risonhamente, com um bater de leque. Na Semana Santa juntava ás rendas do chapeu a Corôa amarga de espinhos por serem esses, para a gente bem-nascida, dias de penitencia e dôr.
Bonita doutrina, não haja duvida, murmurava D. Leonor sem o ouvir, fula, mordendo o beiço, batendo nervosamente com o leque no joelho, repetidas vezes. «Casa-te, casa-te p'r'aí, rapariga, com o primeiro que te apareça...» Haviamos de vê-las bonitas, se assim fôsse!... O médico desistiu de discutir.
Está a caçoar commigo? Porque me hei de eu rir do senhor? Boa!... Então o senhor que tem que faça rir? E agitava o seu leque de sêda preta. Elle calou-se, procurando as idéas, as delicadezas. Então sério, sério, não dansa? Já lhe disse que não. Ai, que é tão perguntador!
E a bella Arcelina tapou os rubros labios, entreabertos em zombeteiro sorriso, com as rendas finíssimas do seu leque amarello-canario, de varetas de madreperola. E porque, não me dirá? insistiu o doutor Machado, debruçado sobre a cadeira da interlocutora, a settear-lhe os seios semi-visiveis com um ardente olhar vibrado atravez o crystal do monóculo petulante.
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