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Atualizado: 23 de julho de 2025
As mestras, que a viam scismadora a esconder-se entre as murtas e as tilias do jardim, graças á experiencia, entendiam melhor a molestia da discipula do que entenderam a sua dos dezenove annos. Nesta anciedade vaga, sahiu Leocadia do collegio, entrou na roda de pessoas bem procedidas, e viu que os dous sexos se misturavam nas salas, e conversavam sem desaire, muito a beneplacito da sã moral.
D'aqui, D. Leocadia e Thereza foram para a provincia. O morgado de Sinfães appareceu-lhe na despedida. Terriveis e de eterna condemnação foram as suas palavras: «Vá, sombra da mulher morta! vá, e veja sempre diante de si o punhal, que lhe espera nos labios uma palavra só... o meu nome, o nome de seu marido viuvo!» A desgraçada quiz ajoelhar-se aos pés do seu verdugo.
Conclusão de velhas: «deixe-se a menina de gastar o seu tempo mal, porque a mocidade anda a galope, e quando a gente mal se precata, deixou perder a occasião de arranjar noivo conveniente, e acha-se velha.» Esta linguagem corruptora, hedionda, asquerosa, doutrina que prostitue a mulher, que a enfeita para se expôr em leilão torpe, esta linguagem fez córar Leocadia.
Creado. Não, senhor... Eduardo. Ó Jorge, não tens no coração um reservatorio onde caiba uma chavena de excellente chocolate? Jorge. Adeus... retiro-me... Eduardo. Alto lá!... Eu preciso saber em que lei devo viver... Reconsideraste a respeito de Leocadia? Quem é que a ama, sou eu, ou és tu? Jorge. Fallas d'ella com tão pouco respeito!... Eduardo.
Proença repelliu-a com um tregeito de escarneo e asco. Leocadia foi viver no casal de seu marido. Era uma habitação mal reparada, sumida entre quatro montanhas.
Leocadia é para mim o que minha mãi foi para o homem que a fez desobedecer á vontade de seu pai. E, tirando do bolso a carta de Leocadia, apresentou-a aberta a sua mãi.
Jorge. Não me lembrava essa especie... Isso é amor proprio... Leocadia. Não é amor proprio... é dôr do coração... Jorge. Será algum aneurisma? Leocadia.
Leocadia. Não tem razões para tanta melancolia!...
Em quanto ella se não desviar da carreira d'um nobre procedimento, as nossas relações não soffrem quebra... Eduardo. Pois n'esse caso, meu caro Jorge, serás sempre o respeitador d'esta senhora, porque os anjos não se precipitam desde que um, ha muitos annos, teve o mau gosto de se precipitar do céo. Eduardo e Leocadia. Eduardo. Fallemos seriamente, minha senhora.
Ahi vai agora o conto: Leocadia nascêra em uma notavel villa de Traz-os-Montes. Seu pai era official de cavallaria, e senhor d'uma casa mediocre. De Bragança passára para Lisboa a commandar um regimento, e levára comsigo sua filha de nove annos já sem mãi. A menina entrou n'um collegio, onde esteve até aos dezenove annos.
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