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Atualizado: 30 de setembro de 2025
E o estouvado, rindo e espreguiçando-se, apertou a mão do amigo, pousou as pistolas á cabeceira sobre um velador, e deitando-se vestido em cima do leito, cerrou os olhos. Lassagne imitou-o. D'ahi a um momento resonavam ambos.
Sabeis que este palacio negro e a caír faria a fortuna de um auctor de novellas tragicas? observou em francez o companheiro de Armand, o tenente Lassagne. Se os espectros o vexam, como se diz, devêmos confessar que escolheram scena propria para seus terrores. Espero antes de nos separarmos, atalhou d'Aubry na mesma lingua, que d'esta vez as almas do outro mundo é que hão de ter medo e fugir.
D'Aubry e Lassagne, perigosamente feridos no Vimeiro, salvos por Manuel Coutinho, e transportados para a casa hospitaleira do bispo de Malaca, graças aos disvelos do mancebo, tornando a si do agudo padecimento, souberam que veriam de novo a França em breve. Seria sem saudade da terra que iam deixar? Conclusão Então ainda duvida? Somos livres. Não lhe dizia eu que estavamos nas mãos de Deus?!..
Em Deus, que nos ouve; em Jesus, que nos remiu; na immortalidade, que ha de unir-nos em espirito aos que amámos e chorâmos n'este desterro chamado vida! retorquiu o mancebo de repente serio e quasi melancholico. Mas!... São horas de apreciarmos os colchões das camas, e de dormirmos um instante com os olhos abertos. Lassagne tendes o somno pesado?... Leve como um açor! Um nada me desperta. Bello!
Ia romper-se a batalha. Armand d'Aubry, rodeando com a vista todo o campo, como o falcão paira dos espaços sobre a presa, disse para Lassagne, cujo sorriso parecia convidar os perigos: Julio! Dias como este nunca mais esquecem! Olha como os inglezes nos aguardam!
Nada de imprudencias, por quem é!... atalhou Aubry, de repente serio, e apontando as suas, acção que Lassagne imitou serenamente. Não comecemos a narração pelo epilogo, erro crasso de rhetorica, segundo affirmava o padre Laly, sabio professor do meu collegio. Tambem trazemos com que responder, e menos mal. Deixemos, porém, as explicações de polvora e bala para o fim se não nos entendermos.
Quando mandará o duque romper o baile?! Sinto uma impaciencia!... Escutai! Eil-o que principia! atalhou Lassagne. Se a fortuna proteger as armas da França, este dia póde ser um grande dia! E largando as redeas, os dois partiram a bom correr para o posto, que haviam de occupar, e aonde Magendie e outros officiaes esperavam já por elles. A batalha Deram oito horas da manhã.
Nos meus dias de taful e de rapaz talvez se arrependesse, porque me atreveria a beber o mar! disse Lassagne sorrindo, e retorcendo entre os dedos as guias do bigode louro. Ah! Leão! Meu querido Leão! Muito verdadeiro é o adagio que diz: viaja para aprenderes.
Ah! exclamou Manuel Coutinho com certo sobresalto, Armand d'Aubry?!... Exactamente. O meu companheiro chama-se o sr. Leão Lassagne, tenente do mesmo corpo, conhecido dos austriacos, prussianos e hespanhoes pela firmeza dos golpes e certeza do tiro... Aqui o morgado e o capitão-mór enfadados da prolixidade dos cumprimentos olharam um para o outro encolhendo os hombros.
De feito os outros conspiradores attrahidos pela demora acabavam de apparecer á porta secreta, e, entrando, rodearam em um instante os dois francezes, socegados e pacificos, como se tudo fosse pura ficção theatral. Agora nós!... Ouça! observou d'Aubry. Lassagne não são os passos do sargento Roberto? Abri a porta!
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