Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 17 de outubro de 2025
E larva tenho sido. Mas larva a evoluir. A chrysallida que sonha asas. Sinto-as no auge da nevrose. Prendem á carcassa de linhas finas em que o Destino veiu pousar uma grande alma. Erguem a minha belleza amoral. Esta Belleza é pouco e é tudo. Por ella subjuguei forças proprias e extranhas a um só fim: sentir. Toda a gente odeia a Morte. Porque? Ella é o supremo bem.
São tão lindas, as borboletas! Quem as vê, que não lhes queira? ahi vagabundando pelo azul dos campos, razando as corollas frescas, amando-se, beijando-se, libertas da larva abjecta, como almas de amantes despidas da miseria terreal, a viajarem no infinito... São tão lindas, as borboletas!...
A vida é sim um Bem; por isso é dada a todos!... A todos por egual, a infindas creaturas,... Que, em multiplo labor, e por differentes modos, Procuram-no attingir na terra, e nas alturas!... Áquelle que transpõe as portas da existencia Um vinculo d'amor protege-o logo, e fica Ao mundo inteiro preso, em mutua dependencia, Ah desde a larva obscura ao sol que a vivifica!..
A Alma volta á Luz; sae d'esse hiato de sombra, Como o insecto da larva. A Morte que me aterra, Essa que tanta vez o meu animo assombra, Não és tu, com a paz do teu oásis de terra! Quantas vezes, na angustia, o soffrimento invoca O teu suave dormir sob a leiva de flores!... A Morte, que sem dó me tortura e suffoca,
Confundi-te com a larva que me pareceu essa figura... Afinal, não podia ser; tu não podias dar-te áquelles farrapos. Mas intrigava-me, profundamente, o mysterio que encobria os teus serões. Em que passavas o tempo? Era o que me perguntava em vão. Como havia de suppor-te a conspirar! Tu a urdires a desgraça dum regimen! Vem cá, minha creança. Deixa lá os regimens.
Como o supersticioso, que recua espavorido á larva imaginaria do seu crime, Alvaro de Sousa fugia dos homens, como se elles, juizes implacaveis, devessem sentencial-o no crime da sua pobresa. Mas um coração altivo de impotente orgulho não podia transigir com estas leis barbaras da sociedade, que amputam no coração do pobre os mais augustos sentimentos da sua vitalidade.
Tudo vai do ceo formoso, Que derrama ondas de goso Nestas almas d'alfinim. Ouem não viu anjos de saia, Serafins d'alva cambraia No fantastico jardim? Inda, ha pouco, eu vi delicias Invejei doces caricias, Que lá vi... oxalá não! Entre tantas a mais bella, A rainha... ai! era ella... D. Eusebia d'Assumpção! Ella sempre!.. espectro! larva Por quem fiz esta alma parva, Por quem dei cavaco até!
Vi naquelles numeros toda a severidade votada aos degenerados, o conflicto aberto entre uma sociedade inferior e a sensibilidade acuradissima dum louco genial. Tambem eu sou odiada; e, para o grande numero, a Sapho, a larva immunda que acommete a adolescencia... Não me defendo. Quantas vezes senti em mim a alma da grande lesbia, que visitava em meus poemas e loucuras a nova Hellada do Ocidente!
Palavra Do Dia
Outros Procurando