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Atualizado: 26 de outubro de 2025


Leiam a primeira estrophe d'ella: Não sei dizer se a flôr da larangeira

Será esse o meu goso derradeiro!... O meu sol, meu azul, o meu espaço!... E ao sentir-me regar pelo teu braço... Lembrar-me-ha o teu osculo primeiro... Lembrar-me-ha a giesta, o rosmaninho, A larangeira e o grade muro branco... E quando iamos fallar no velho banco, Ás tardes... junto ás tilias do caminho!

Dois pares de pantufos de sêda branca escancaram as cavas como n'um bocejo, sobre a fina alcatifa azul, aos pés da cama. Em cima do leito, abandonada, a grinalda de flôres de larangeira repousa meio escondida sob um lenço de fina baptista com um monogramma bordado.

Mais depressa em mim vôe ave agoureira... E que o sepulcro avaro me abra os braços, Não veja herva crescer apoz meus passos, E me maldiga a flor da larangeira! Mais depressa em meu leito morra o somno, Não brilhem mais no ceu constellações, Que as folhagens me lancem maldições, Nem hajam fructos para mim no outomno!... Mais depressa que a vinha que conforta Me negue a sua sombra!

Como teve estreita a vida, Terá estreito o caixão! De certo, capital alguma n'este mundo Tem mais alegre sol e o ceu mais cavo e fundo, Mais collinas azues, rio d'aguas mais mansas, Mais tristes procissões, mais pallidas creanças, Mais graves cathedraes e ruas, onde a esteira Seja em tardes d'estio a flor de larangeira!

Tudo por cima e em volta de nós está dizendo que me deves fallar de outra maneira. Conheces a cantiga dos mysterios azues? Vamos ouvil-a nas folhas verdes da larangeira. As da mangueira são mais bonitas. Tu és mais linda que umas e outras. E tu, sol da minha vida? Lua do meu ser, eu sou o que tu quizeres... Era assim que os dous bezouros fallavam. Ella ouviu-os scismando.

Se, acaso, inda a giesta, o rosmaninho, A larangeira e o grande muro branco... Te lembram... e te vaes sentar no banco Ás tardes... junto ás tilias do caminho!... Se, acaso, aquelle nome solitario Que eu fui gravar um dia no pinheiro, Vinha descendo o sol... como um guerreiro Cheio de sangue... atraz do campanhário...

Dentro d'este pateo pouco espaço havia desobstruido; aqui um monte de rama de pinheiro, além duas ou tres rimas de achas, acolá um tronco de larangeira partido, uma de moinho, dois carros desapparelhados, dornas, arados, pipas, canastras, escadas de mão, e varios outros utensilios de lavoura e de uso domestico. Mauricio prendeu o cavallo ao muro e entrou para o pateo.

No seu quarto a Ermelinda estava vestida, o rosto afogueado n'uma vermelhidão casta; um largo espelho a reflectia com o seu vestido de faille nevado, d'uma scintillação velludinea guarnecido a flores de larangeira; iam pôr-lhe o véo, um largo véo de fino tulle branco!

Empallidecia e estremecia de commoção quando ao passar por uma egreja, via descêr, ou subir, para uma carruagem uma noiva toda casta e lindamente vestida de branco, coroada de flôres de larangeira. Tambem á pobre Emilia seria grato, transpor assim as naves do templo, e ali receber o sagrado annel de casamento. Ronquerolle podia esposal-a, é verdade, a mais ninguem ella havia pertencido.

Palavra Do Dia

encaixilhavam-se

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