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Atualizado: 18 de outubro de 2025


A lenda dá-lhe mui longos annos de existencia, e reza que ha quasi quatro seculos o shogun Nobunaga tanto se agradou d'aquella arvore, que mandou arrancal-a e transportar para um dos seus jardins; mas tanto se mirrava o sagueiro, e tanto se lamentava noite e dia, que não houve remedio senão trazel-o de novo ao velho poiso. Do jardim, passa-se ao pequeno cemiterio.

Com a alegria voltava-lhe o gosto do culto alegre e lamentava então que a fosse uma ampla estructura de pedra d'um estylo frio e jesuitico: quereria uma igreja pequenina, muito dourada, tapetada, forrada de papel, illuminada a gaz; e padres bonitos officiando a um altar ornado como uma étagère.

Essa transformação porém não vinha. Deccorriam os dias, as forças voltavam, e Laura continuamente se lamentava. Não podia dormir uma hora descançada! dizia. Era impossivel restabelecer-se com a creada a entrar-lhe no quarto a cada instante, para que désse de mamar á creança! D. Maria Francisca tinha creado os filhos.

Este contemplava-a pasmado, depois mirava a furto Isaura, um pouco fria, um pouco descontente com a ovação da sua amiga, e evidentemente de si para si lamentava que não fosse a pallida menina a sonhadora das phantasias da Egreja profanada.

Depois, elle não estava ali com tudo quanto ganhasse para lhes dar, tudo sendo pouco, é claro, para o que lhes devia?!... E a mãe sorria por entre lagrimas, numa grande consolação de apaziguamento, porque a sua dôr encontrava abrigo em outra alma que a lamentava. Sim, a situação economica não era de todo desesperada.

E, ao tomar a penna, Gonçalo tambem, realmente lamentava que seu avô Tructesindo não matasse outr'ora o Bastardo, no fragor da briga, com uma d'essas cutiladas maravilhosas, e tão doces de celebrar, que racham o cavalleiro e depois racham o ginete, e para sempre retinem na Historia. Mas não! Sob a folhagem do azinheiro, os tres cavalleiros combinavam com lentidão uma vingança terrifica.

Com o pequeno n'um braço, de rastos, os olhos cheios de sangue da allucinação, rojou-se pelo quarto, abriu a porta, desceu as escadas ás arrecuas, saiu á rua. Era uma noite clara, sem lua. As estrellas formigavam no ceu. A via latea, no azul escuro e transparente, era uma poeira de mica. As arvores faziam pastas de sombra na paisagem. Uma fonte doloridamente se lamentava, n'um tanque de pedra.

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