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Todo o mundo sabe isto e, desgraçadamente, esta Irlanda de poema e de novella é, em parte, verdadeira: além dos poucos districtos onde a agricultura é rica como em qualquer dos uberrimos condados inglezes, além de Cork ou Belfast, que têm uma industria forte a Irlanda permanece o paiz da miseria, bem representada n'essa estampa romantica em que ella está, em andrajos, á beira de um charco, com o filhinho nos braços morrendo-lhe da falta de leite, e o cão ao lado, tão magro como ella, ladrando em vão por soccorro...
«E lá ia elle por ahi fóra, baloiçando o corpo a compasso de uma cantiga, devida ao seu genio musical, distrahindo-se no caminho a apanhar borboletas, a atirar pedras aos cães, fugindo depois a bom fugir quando estes o perseguiam ladrando, trepando acima das arvores da estrada a espreitar se já haveria ninhos entre os seus ramos, cobertos de novas folhas, e saltando os muros dos pomares, para se ir empoleirar nas larangeiras, trincando as laranjas verdes ou maduras, que se lhe deparavam.
«Mas toda a maldade he sua: Vêm riquezas, e palacio, Comem-se de inveja crua: São huns novos cães de Horacio Ladrando debalde á lua. «Já se me dá pouco, ou nada Da sua guerra pequena: Tenho gente em campo armada, Tenho Mendoça co'a penna, E Dom Quixote co'a espada.» Esta falla, ou outra igual Acabada, meu Marquez, Faze rev'rencia formal, E arrastra os gotozos pés Para a villa do Pombal.
Ah?! Agora é outro cantar. Lá vou. E calando o cão, que pulava, ladrando e rosnando como furioso, desencostou a tranca, tirou o ferrolho, e a chave rangeu duas voltas na fechadura. Abriu-se finalmente a porta. Então quem é? repetiu a mesma voz, em quanto a cabeça se arriscava fóra no escuro, sem a mão largar a espingarda. Manuel Coutinho.
Avem-te com estes! casquinou o quinteiro, abrindo com um pontapé a porta da estrebaria. Saíram ladrando excitados Marujo e Sultão, mas conhecendo o jardineiro, não lhe pegaram.
N'este dia já tive de dar comida á ração, e só milho já havia. Sentado á porta da minha barraca, ao cahir da tarde, terminava a minha parca refeição, e olhava em roda os meus carregadores, que comiam em silencio. Parecia que uma tristeza profunda havia cahido sôbre o meu campo, apossando-se de tôdos os espìritos. De repente os meus cães levantáram-se e corrêram ao mato ladrando furiosos.
E sahimos d'aquelle lugar de deleite perseguidos pelos gritos de Fatmé, que se babava de furor, agitava os braços marcados da peste e nos amaldiçoava, e a nossos paes, e aos ossos de nossos avós, e a terra que nos gerára, e o pão que comiamos, e as sombras que nos cobrissem! Depois na rua negra dois cães seguiram-nos muito tempo, ladrando lugubremente.
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