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Atualizado: 9 de junho de 2025


Mas ás primeiras palavras o rubor do pejo incendiou em chammas o rosto da donzella e nas pupillas de esmeralda fuzilou a ira. Soltando as mãos envergonhada e offendida, furtou-se ás garras do açor. A raiva enlouqueceu o cavalleiro. Um juramento saltou-lhe da bocca por entre sorrisos lividos. Não serás esposa sem primeiro seres amante! Pedirás de joelhos o que hoje engeitas!

Aquelle semblante abatido pelas insomnias, aquelle rosto descarnado, aquelles olhos cansados de chorar, aquelles labios lividos de defunto, cansados de repetir a palavra perdão, lembravam a figura resignada de um moribundo que nada mais espera senão a eterna liberdade a morte...

Ouviram-nos ao longe os povoados; os montes e as quebradas repetiram-nos. E, sentindo como um grito de aves fúnebres que dos céus nos mandassem seus agoiros, um sombrio pavor me subjuga. Seus lívidos espectros de desgraça escurecem-me em mágoa o pensamento, mostrando-me os infernos neste mundo entregue sem resgate

Emquanto as combustões dos lividos comêtas, Errantes e fataes, Comsomem lentamente as grandes borboletas Dos nossos ideaes! Trazei mortos á valla; a hydra está com fome E deve ser-lhe longa a hora em que não come! Olhae como ella mostra aquelles que a vão ver, Inerte, sem pudor, de fauce escancarada, A amargura cruel da bocca desdentada Que pede de comer!

E póde receber o beijo e a bofetada Sem que sinta o rubor da colera sagrada Acender-lhe na face as duas rosas bellas! Sómente d'um sorriso alvar e deshonesto, Ás vezes, acompanha o provocante gesto Quando sôa a guitarra, á noite, nas viellas! Eu gosto de velar a percorrer os mundos Ó noite dos bons canticos, Aos lividos clarões dos astros vagabundos Nos extasis romanticos,

Frades, padres, magistrados, cavalleiros, irmãos, e penitentes bradam, imploram, atropellam-se, e ora dobados no ar, ora estatelados em terra, lividos, moidos, e descompostos pelejam por se arrancarem a este pelago tempestuoso, em que abafam, buscando por similhante forma refugio contra o perigo.

Ambos elles sem côr, doentes, encovados, Dormiam pelo chão, nos asperos sobrados, Magros, cheios de febre, em farrapos, sombrios, Sordidos, semi-nús e lividos dos frios, E a manta esburacada e cheia de rasgões; De vez emquando, ao longe, ouviam-se os trovões, Caia fina a neve, a chuva terminára, E como um grande alvor o meigo azul limpára!

Sem pão, sem luz, sem Deus alegres satisfeitos, Elles riam, talvez, da chuva nos seus leitos! O sol d'elles é bom! Nos duros ceus serenos Parece que não ha um Deus para os pequenos!» E continuava a errar por campos, por florestas; Era o inverno cruel, tinham-se ido as giestas; Iam sangrando os pés nos asperos espinhos; A neve amortalhava os lividos caminhos.

Affinca as mãos convulso n'um rosario, Ao ceu a vida, supplice, demanda, N'uma imagem de Christo veneranda Crava os olhos de abutre, de corsario. Pois apesar das lagrimas-remorsos Das victimas do seu medonho trama Ruins phantasmas de lividos escorços. Nos paroxismos vende, além da cama, O Christo a um judeu, e em vis esforços A alma entrega a Satan, que lh'a reclama. *Paysagem*

Aquella vez que nós andámos divagando, Entre as folhas e o vento, o vento leve e brando. Aos lividos clarões da lua silenciosa!... Eu confesso-me a ti, doce flor delicada! Recolhida, modesta, e sol da singeleza, Das vezes que atravez da verde natureza Fiz soar com orgulho a bulha do meu nada!

Palavra Do Dia

arreiaõ

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