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E dos lábios vermelhos transfundindo a alegria e a vida e a exaltação em lábios pálidos de sofrer e mágoas, enlevado seu peito em caridade e possuído de doçura infinda, a visão benfazeja do poeta restituiu

Mas se na mansão infinda, onde librar-me tencionas, nos dão as mesmas taponas com que a sorte aqui nos brinda; Se esguio velhote avaro n'essas alturas se encontra, com seu barrete de lontra, olhar e sorriso ignaro; De fallas mansas, beato para vêr se os santos pobres, saudosos dos magros cobres, lhe vão empenhar o fato;

Na qual sobrevieram tantas chuvas, e tão aspera tempestade com que a ribeira encheu de maneira, que se a não tiveram passada e ficando alem d'ella, se dispunham a mui certo perigo; porque a infinda gente dos mouros que logo cresceu deu d'isso ao diante claro testemunho.

E assim viveremos na modestia que convém á exiguidade das minhas riquezas, na caridade que será para nós o premio divino, o melhor dos bens, e no estudo e na arte que elevam o espirito e nos arrebatam n'uma aurora infinda onde o sol se eleva sempre, espargindo serenidade e luz e jámais se afunda derramando a treva.

De luz, de encanto, de alegria infinda, Aquelle rosto seductor esplende, Brilha a ventura em sua face linda, E vivo fogo o seu olhar accende! Como a existencia para nós é bella Entre a verdura d'esta amena estancia! Aqui suspira a viração singela, E esparge a rosa virginal fragrancia.

Espero que a sua covardia se não estenderá ao ponto continuou elle de fazer com que, em vez de um duello, se um assassinato n'esta casa. A Viscondessa, languida e sensual, descerrou as palpebras com infinda morbidez. No relogio da sala soavam onze horas da noite. No céu a lua era sem mancha. Um leve ruido apenas se deixava ouvir, produzido pelos passos na calçada.

O instante da despedida Tão perto está!... Minha vida, Crava teus olhos nos meus, Um sorriso, um beijo ainda, Mais um'hora de ternura, De amor, de alegria infinda Antes d'esse longo adeus! Adeus de tanta amargura! Sabe Deus! oh! sabe Deus, Quando outros dias virão, Tão gratos ao coração!

E deleitosamente, ávaro e ávido, eu colho o meu quinhão de encantos e de pão e de abundância, como se fôsse meu, me pertencesse, vagamente sonhando, em cego orgulho, que era minha a terra e o seu sustento, e a caridade infinda do Senhor para meu benefício se gerára, e para me servir ela existia, para meu contentamento e meu deleite.

Porque é tão erma e triste a tua vida? Vem commigo! Embalado nos meus braços Na noite funda ha um silencio santo N'um sonho feito de luz e encanto Transporás a dormir esses espaços... Porque eu habito a região distante A noite exhala uma doçura infinda Onde ainda se crê e se ama ainda, Onde uma aurora igual brilha constante...

Sob o teimoso aguaceiro de tanta renda de casas, depennado, em meu poleiro, metto a cabeça nas azas. Cança o sorrir da ventura; o rigor da sorte cança; por entre o que não dura vae sempre durando a esp'rança. Eu espero a moradia, onde de graça me acoite, no seio da terra fria; nas sombras da infinda noite!

Palavra Do Dia

esbrugava

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