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Atualizado: 21 de novembro de 2025
Para este final do monologo reservava todos os segredos da arte; apoderava-se d'elle a musa do palco; desappareciam-lhe deante dos olhos os espectadores, via o mundo; perdia a consciencia da individualidade propria; suppunha-se Herodes; e até... ó fôrça da arte! offuscavam-se-lhe os bons instinctos da indole generosa e quasi chegava a ter verdadeira ancia de sangue e carnificina.
O Herodes, ouvindo estas palavras, pousou com impeto a mala no chão, e com os olhos chammejantes e as faces injectadas, vociferou, cedendo o campo á cólera, que se lhe accumulou no seio: Com seiscentos milhões de diabos! Você que está ahi a dizer, mulher? São os sermões dos missionarios, que lhe teem assim afiado a lingua e deitado peçonha na baba? Com effeito!
Eu interroguei o vosso preso, disse elle; e não lhe achei culpa que deva punir o Procurador da Judêa... Antipas Herodes, que é prudente e forte, que pratíca a vossa Lei e ora no vosso Templo, interrogou-o tambem e nenhuma culpa n'elle encontrou... Esse homem diz apenas coisas incoherentes como os que fallam em sonhos... Mas as suas mãos estão puras de sangue; nem ouvi que elle escalasse o muro do seu visinho... Cesar não é um amo inexoravel... Esse homem é apenas um visionario.
Mas demorava-se em Alexandria a amontoar os pesados materiaes de outro livro monumental, a Historia dos Lagidas... Porque estas duas turbulentas familias, os Herodes e os Lagidas, eram propriedade historica do doutissimo Topsius. Então, ambos com o mesmo roteiro, podiamos acamaradar, Doutor Topsius!
E emmudeceram-no com a masmorra! Qual! Rugiu peor, mais terrivelmente! E Herodiade escondia a cabeça no manto para não ouvir esse clamor de maldição, sahido do fundo da montanha. Eu balbuciei, com uma lagrima a amollentar-me a palpebra: E Herodes mandou então degolar o nosso bom S. João! Não! Antipas Herodes era um frouxo, um tibio... Muito lubrico, D. Raposo, infinitamente lubrico, D. Raposo!
O sabio historiador dos Herodes passeava no adro, sob o seu guardachuva, respirando o ar humido. De novo nos accommetteu o bando esfaimado dos vendilhões de reliquias. Repelli-os rudemente: e sahi do Santo Lugar como entrára em peccado e praguejando.
Abilio de Magalhães Brandão descreve-nos assim a poetica lenda das maias: «Houve antigamente um rei chamado Herodes que ao saber que tinha nascido, em Belem, um menino, a que o povo, por toda a parte, chamava o rei dos Judeus, tão furioso ficou que ordenou immediatamente aos seus soldados que degolassem todas as creanças menores de dous annos, que encontrassem em Belem.
Nova surpreza esperava o Herodes n'este regresso aos lares. De longe ainda, divisou affixado á porta da igreja um edital. Outra circumstancia que nas cidades nem nos obriga a desviar a cabeça, porém que nas aldeias toma as proporções de um grande successo. Ui! Temos novidade disse o Herodes ao vêl-o. Edital á porta da igreja! e approximou-se para ler.
Em Bethlem, na egreja da Natividade, um padre latino n'uma bulha, ao benzer hostias, rachára a cabeça d'um padre copta com uma tocha de cera... E enfim, novidade mais jubilosa, abrira-se para alegria de Sião, ao pé da porta de Herodes, deitando sobre o valle de Josaphat, um café com bilhares, chamado o Retiro do Sinai!
Ouviu-se um surdo rumor, significativo de anciedade, como se fôra a resultante do palpitar de tantos corações. Appareceu emfim a primeira personagem do auto. Era o Herodes.
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