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Atualizado: 24 de junho de 2025
A propria affectação antiga do viso-rei demonstrava a fraqueza do estadista; porque só uma alma ingenua podia ligar tamanho amor ás fórmas, e a ingenuidade jámais venceu nos governos.
Logo he hum absurdo affirmar que a Religião Catholica não he propria para os Governos Livres; e he perigosissimo erro affirmar que os Governos Constitucionaes são incompativeis com a Religião de Jesu Christo. A Religião não tem nada com as fórmas dos Governos. O Salvador declarou, que o seu Reino não era d'este Mundo.
O illustre diplomata estranhou que a publicação dos actos officiaes, feita pelo ministerio da fazenda, occupando-se singularmente das auctoridades portuguezas, não podia deixar de ser aproveitada para rogar ao ministro dos negocios estrangeiros uma resposta cathegorica sobre o ponto alludido; por quanto devia ter reconhecido quanto era melindroso em assumptos internacionaes faltar áquellas conveniencias que era mister guardar entre as nações e os governos alliados, em modo a não praticar actos que podessem ser traduzidos em menor consideração e como importando a não concessão de direitos ou prerogativas que a outros se concediam.
Este facto devêra capitular-se de inveterada desmoralisação, se antes não fosse uma especie de direito consuetudinario nos governos que todos se estribam na adhesão dos amigos, e por amor d'elles supplantam a justiça dos contrarios.
Venceu tambem o humilde professor, e por o mesmo preço que o jornaleiro, que não vão mais longe com elle as liberalidades dos nossos governos, venceu as maiores cruezas do magisterio; mas não verá tambem o resultado das suas fadigas.
Pois, para que mais servem os embaixadores juntos dos governos das nações amigas, se não para tratar de advogar os interesses de seus compatriotas? Venha pelos tramites legaes; isto é: metta na caixa o requerimento! E quando chegaria o requerimento ao seu destino? Naturalmente depois da fuzilaria ter feito o serviço que lhe incumbira o justiceiro tribunal da Bahia!
Mas a nossa questão, escrevendo sobre assumpto tão momentoso, não se cifra em demonstrar que os estudos baseados na theoria, em que vemos geralmente aconselhar aos governos o respeito pela liberdade do cidadão, mas á sombra da qual se commettem muitos abusos, são perniciosos ao paiz. Não que o nosso fim é outro.
Na colisão de dous Governos hum molle, e outro rijo deve preferir-se este ao molle; porque no rijo o homem de bem nada teme, porque obra por decóro, e honra propria e o malévolo contem-se pelo temor de que o castiguem: pelo contrario no Governo molle o mesmo homem de honra muitas vezes se relaxa, e o máo que neste estado não teme o castigo, faz-se pessimo, audaz, e insolente.
Até ahi os governos, para fallar a verdade, em quem menos pensavam era no povo e no paiz. O dinheiro do estado não servia senão para elles fazerem o que lhes agradava, e por felizes se podiam dar os povos quando lhes dava o capricho para cousas uteis. Sebastião José de Carvalho e Mello tratou do paiz e mais nada. Ora de que é que o paiz precisava?
Para cada um d'esses tres governos sucessivamente encarregados de trazerem o deficit ao regaço da representação nacional, o governo que immediatamente o precedeu n'esse mesmo encargo é o ultimo dos imbecis. Tal é o conceito formidavel em que cada um dos referidos tres governos tem os outros dois!
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