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Atualizado: 24 de maio de 2025
Quando entrei no cemiterio, lobriguei, ao fundo, por entre a rama de alguns cyprestes, que orlavam as ruas transversaes, o coveiro a levantar as ultimas pazadas de terra de uma valla. O homem cantarolava assim: /* Menina, que está á janella, A lançar goivos á rua... */
Até hoje, vi o raiar luminoso da manhã da vida, a aurora rosea de uma existencia que desponta... pelas douradas côres do prisma da illusão;... para mim, o bosque, o marulhar das vagas... tinham sempre harmonias; o canto das aves era replecto de amor; o cardo, o espinho, os goivos e os martyrios... eram rosas e jasmins... tinham mais perfume que o nardo.
Pelo ceu, uns farrapitos de nuvens, roxeádas pelo sol agonisante, pareciam goivos sepulcráis a desfolharem-se amarguradamente, desconsoladamente... Atraz do caixão carpiam-se muitas virgens, vestidas de luto, olhos ardidos pelas lagrimas... E eu disse para as virgens: Ó virgens, quem é aquela Que levam prá sepultura? Virgens, virgens! Quem é ela, Tão nova e tão sem-ventura?!
A roza silvestre entrelaçava-se com as verbenas e com os goivos. Ao lado da egreja, entre rosmaninhos, erguia-se uma cruz de pau; tinha entalhado um arco no topo. Ali repousava de setenta annos de edade e de fadigas o avô da donzella. Segundo afirmára Aldonça, uma seára de ortigas vestia o chão. Como o pranto se corre pelas faces de Silvana ajoelhada!
Alem cismam dois noivos, Fitando ao longe a curva azul do céu Cuns olhos muito tristes, como goivos Á flôr duma ilusão que já morreu... Quem pode advinhar As coisas em que cismam, que misterio? Pensam na nostalgia do luar, Beijocando os rosáis do cemiterio... Ouvide: Ela, a sorrir, Pergunta com brandura: «Quem primeiro de nós irá dormir Naquela sepultura?...» O BO
O dr. Macedo, murmurou Isaura, voltando-se para Henrique Osorio com uma expressão no olhar muito diversa da que primeiro lh'o illuminára, o dr. Macedo está-me explicando involuntariamente o sentido da sua offerta do ramalhete de goivos.
«Como tu, tenho visto, disse a Fome pender muita cabeça veneravel, muito craneo de genio, muito nome, que eu lancei no abysmo do insondavel. Muitos que a gloria céga e que consomme d'uma selvagem sede insaciavel, tenho cingido como a tristes noivos, e hoje estão nas raizes, e entre os goivos!
O marquez, que pousára sobre o banco de marmore o livro antigo, mostrou-lhe uma haste toda coberta de goivos brancos: Vê esta planta, D. Benito?
A Última dádiva, um braçado de goivos atirados por «um simples» a uma sepultura onde lhe ficara preso o coração para sair de lá no dia em que teve de se diluir, na esteira do barco que lhe levara o filho para o Brasil. A Comédia da província, magnifica de cor local.
Lembrei-me muito, muito, ó symbolo das santas, Do tempo em que eu soltava as notas inspiradas, E sob aquelle ceo e sobre aquellas plantas Bebemos o elixir das tardes perfumadas. E nosso bom romance escripto n'um desterro, Com beijos sem ruido em noites sem luar, Fizeram-m'o reler, mais tristes que um enterro, Os goivos, a baunilha e as rosas de toucar.
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