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Atualizado: 28 de junho de 2025


Aqui tem o leitor, como coronal d'este padrão de vergonha patria, o officio do intendente Manique ao corregedor que executou brutalmente a demolição da barraca em que Lunardi gastára os seus poucos recursos: «Vm.^ce logo mandará chamar o mestre carpinteiro Joaquim Pereira, que o foi da Praça construida para a machina aereostatica de ordem do capitão Vicente Leonardi, para dar logo principio a demoli-la e deita-la abaixo, não lhe admittindo subterfugio algum a este fim, e devendo amanhan sesta feira dar principio á demolição para o que lhe mandará embargar os carpinteiros de obra branca e de machado, que lhe forem necessarios: igualmente mandará vm.^ce notificar o dito capitão Vicente Leonardi para este mesmo fim.

Fradique, na carta que me volveu, toda occupada dos Pyrenéos onde gastára o verão, accrescentava n'um post-scriptum: «A Correspondencia de Doudan é realmente muito legivel; ainda que através d'ella apenas se sente um espirito naturalmente limitado, que desde novo se entranhou no doutrinarismo da escola de Genebra, e que depois, cahido em solidão e doença, pelos livros conheceu a vida, os homens e o mundo.

Gastara, nos cinco annos de emigração, o jactancioso Noronha, como gastam em Paris os homens opulentos ou perdularios. Bem que a sua casa, toda em propriedade rustica, fosse grandemente rendosa, e bastasse a dar-lhe fama e brilho de rico na sua provincia, os redditos d'ella escassamente dariam a um parisiense com que sustentar dez pessoas de familia em recatada decencia.

Para isto, para estas reflexões, não precisava dos livros, nem leituras nem sabios o inspiravam; o pensamento vinha-lhe do coração, espontaneo, brotando da alma como a agua do rochedo. Quem sabe?! Talvez fosse vão todo o caminho andado, tempo perdido o que gastára á procura da verdade, folheando com avidez os tratados de philosophia d'esses homens que diziam serem os mestres da humanidade!

Estava pobre, gastára quanto levára comsigo nos primeiros tempos da peregrinação. Se não fosse a guitarra, morreria de fome. Pouco lhe importava a vida sem Rosina e seu filho. Se não se matava, era porque tinha ainda um resto de que o amparava. Foi a Milão. A mesma canceira: perguntar, sempre perguntar. Inquiria todos os harpistas: nenhum lhe soube dar noticias do velho Pietro.

Bastante gastára em promessas a S. Braz e Santa Margarida, advogados contra o mal da garganta, e a S. Tude, protector contra a tosse, mas cada vez se sentia peior. Trazia João engatilhado um repertorio de drogas e esvasiava as algibeiras de uma provisão de papeis e embrulhinhos.

Em Santarem, onde fôra com o Antonio de Mello e o Carlos d'Azevedo, gastára um dia, a jornada a Evora durou tres dias mas não parava com saudades de casa, como quando veio a Albergaria, onde recebia cartas da mulher que eram um sermão de lagrimas.

Mas havia transcorrido o tempo e as nacionalidades tinham sahido recentemente do berço, porque a humanidade gastára longo periodo da sua infancia na vida errante e rude primeiro que podesse constituir-se em tribu, e que da tribu nascesse a nação. Como acontece com as grandes obras d'arte, as instituições humanas foram modeladas por um esboço, e aperfeiçoadas depois. O esboço da nação foi a tribu.

Este alvitre do festeiro magistrado obteve calorosa approvação e logo alli se decidiu promover uma festa ruidosa em honra de intrepido viajante, que dezoito annos gastara em percorrer as sete partidas do mundo, como o infante D. Pedro. O juiz foi o encarregado de elaborar o programma e nomear a commissão que havia de proceder aos festejos.

«E o velho approximou-se da pobre doente, que olhava para elle com uns olhos desvairados, coou-lhe por entre os dentes um calmante, que comprára n'uma botica, porque o pobre do homem gastára até aos ultimos cinco réis, e comtudo quantas coisas de primeira necessidade tinham ficado ainda por comprar! «O calmante produziu um bom effeito.

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