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Atualizado: 25 de junho de 2025
Um dia, almoçando, interrompeu elle a leitura para lhe perguntar: Como é que eu me chamo? Como é que padrinho se chama? repetiu ella espantada. Chama-se Fulgencio. De hoje em diante, chamar-me-has Fulgencius. E, enterrando a cara no livro, proseguiu na leitura. Caetaninha referiu o caso ás mucamas, que lhe declararam desconfiar desde algum tempo, que elle não andava bom.
Negociariam com Francezes, com Italianos, povos latinos, raças fraternas... E depois os bons milhões soantes seriam applicados ao fomento do Paiz, com saber, com probidade, com experiencia. Mas esse horrendo careca do S. Fulgencio!... E no seu furor, engasgado, gritou por genebra, por que realmente aquelle cognac do Gago era uma peçonha torpe!
A afilhada não advertia que o officio do buço é virar bigode, ou, se pensou n'isso, fel-o tão vagamente, que não vale a pena de o pôr aqui. Não assim o velho Fulgencio. Comprehendeu este que havia alli a massa de um marido, e resolveu casal-os; mas viu tambem que, a menos de lhes pegar nas mãos e mandar que se amassem, o acaso podia guiar as cousas por modo differente. Uma idéia traz outra.
No sexto, começou a demonstração da existencia do homem. Caetaninha não pôde suster o riso, quando o padrinho, expondo a materia, perguntou-lhes se elles sabiam que existiam e porque; mas ficou logo séria, e respondeu que não. Nem você? Nem eu, não, senhor, concordou o sobrinho, Fulgencio iniciou uma demonstração em regra, profundamente cartesiana. A seguinte licção foi na chacara.
Não podia deprehendel-o das Gazetas, alheio como estava ha muitos dias ao movimento politico. Mais aliviado de freguezes, veiu Fulgencio esclarecel-o: Sim, foi-se tudo por agua abaixo. Já o sabiamos desde o dia 5, mas a cara era a mesma, para que esses patifes dos miguelistas não se nos rissem nas barbas... E as noticias que o doutor Antonio da Silveira foi procurar ao Porto...
E, como Gonçalo ria, Titó, junto da porta, girando como uma torre que gira, encarou o seu amigo: Sério, sério, Gonçalo! Eleição, reconciliação, submissão, e tu em Lisboa ás cortezias ao S. Fulgencio, e em Oliveira de braço dado com o André, tudo isso me parece que destoa... Mas emfim se a Rosa hoje se apurou, não alludamos mais a cousas tristes!
O abbade, então, ajoelhou, balbuciou a oração de S. Fulgencio: Senhor, dá-lhe primeiro a paciencia, dá-lhe depois a misericordia... E alli ficou, com a face nas mãos, apoiado á beira da mesa. A um rumor de passos na sala ergueu a cabeça. Era a Dionysia, que suspirava, recolhendo todos os guardanapos que encontrava nas gavetas do aparador. Então, senhora, então? perguntou-lhe o abbade.
Quando via passar na estrada uma cavalgada de homens e senhoras, punha a alma na garupa dos animaes, e deixava-a ir com elles, ficando-lhe o corpo, ao pé do padrinho, que continuava a ler. Um dia, estando na chacara, viu parar ao portão um rapaz, montado n'uma bestinha, e ouviu que lhe perguntava se era alli a casa do doutor Fulgencio. Sim, senhor, é aqui mesmo. Podia fallar-lhe?
Imagine-se o medo da moça; mas o medo passou depressa para só deixar a piedade que lhe augmentou a affeição. Tambem a mania era restricta e mansa; não passava dos livros. Fulgencio vivia do escripto, do impresso, do doutrinal, do abstracto, dos principios e das formulas. Com o tempo chegou, não já á superstição, mas á allucinação da theoria.
Ao Gago!... Senão devoro um de Vocês, com esta furiosa fome Ramirica! Mas, logo ao subirem a Calçadinha, parou elle cruzando os braços, interpellando divertidamente o Sr. Aministrador do Concelho pelo estupendo feito do seu Governo... Então o seu Governo, os seus amigos Historicos, o seu honradissimo S. Fulgencio nomeavam, para Governador Civil de Monforte, o Antonio Moreno!
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