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Atualizado: 11 de junho de 2025
Exteriormente, a sua vida era d'uma tranquillidade e d'uma satisfação completas; cuidava das suas terras, passeiava, vinha bastas vezes a Coimbra conversar com os amigos ou assistir aos espectaculos publicos, e até mesmo frequentava a capella da rua da Cruz, corajosamente, sem aquelle receio de que as suas visitas fossem sabidas, que em outro tempo tanto lhe pesava e que hoje punha á conta de preoccupação pueril.
Doce e abençoada mentira que a tornava feliz, dava-lhe coragem para continuar a vida dura, fornecia-lhe a energia necessaria para estar á caixa todo o longo dia, esperar, ás vezes, por elle toda a inferminavel noite, quando o jogo o segurava com a caricia aspera das suas mãos de aço; resignar-se ás longas ausencias, porque Sir Arnold, em ganhando alguns guineus, reentrava na sociedade, ia jantar ao club, frequentava os music-halls nos camarotes do club, reencadernava-se, emfim, de gentleman.
Nesse tempo, estava ainda solteiro, completava na Academia Politécnica o curso de engenharia, era revolucionário como todos os seus camaradas, freqùentava com assiduidade as reùniões políticas em que se conspirava contra a Monarquia, tinha rixas com a polícia e namorava as costureiras.
E dessa mesma janela do 214 o conheci eu tambêm, o apontador! Belo môço, sólido, branco, de barba escura, em excelentes condições de quantidade (e talvez mesmo de qualidade) para encher um coração viuvo, e portanto «vazio», como diz a Bíblia. Eu freqùentava êsse n.º 214, interessado no catálogo da Livraria, porque o Morgado de Azemel possuia, pelo irónico acaso das heranças, uma colecção incomparável dos Filósofos do século XVIII. E passadas semanas, saíndo dêsses livros uma noite (o João Sêco trabalhava de noite) e parando adiante,
Era até então um casmurro, que não ia ás assembléas das companhias, não votava nas eleições politicas, não frequentava theatros, nada, absolutamente nada. Já n'aquelle mez de março, a vinte e dous ou vinte ou vinte e tres, presenteou a Santa Casa da Misericordia com um bilhete da grande loteria de Hespanha, e recebeu uma honrosa carta do provedor, agradecendo em nome dos pobres.
E, como nenhuma era mais provavel que as outras, Luiz da Cunha resolveu, um dia, embolsal-a d'esse emprestimo. Hospedado em casa d'um tio de D. Marianna, a sua vida, posto que inactiva, era regular, e bem procedida. Não aceitou apresentações nas salas da boa roda, porque D. Marianna as não frequentava, como viuva. Visitava-a todos os dias em familia.
Luiz da Cunha não desmerecêra nada nas esperanças de Marianna, e vivia á mercê da vontade d'ella, que era a primeira a lembrar-lhe os bailes, o theatro, e os passeios, que o bom marido frequentava com ar de aborrecido. Os que tinham como certos os escandalos de Luiz em Portugal, estavam com elle em suspeitosa guarda, não querendo acceitar como possivel a sua emenda.
Esperava que a crise lhe concedesse tréguas, e para apressar êsse instante que seria venturoso e afável para êle, ia aos teatros, aos concertos, freqùentava as reùniões das pessoas do seu conhecimento, nunca faltava nos logares onde o mundanismo se dá rendez-vous: mas, nas salas de espectáculos, nos salões de baile, nas soirées familiares, surpreendia-se a aguardar a entrada súbita de Júlia, radiante no esplendor duma beleza a que a vida campestre tivesse insuflado mais graça e maior poder de sedução, sem reparar em nada do que
Quem mezes antes adivinharia que Henrique de Souzellas, o homem elegante, o homem da moda, em quem estavam encarnadas todas as qualidades boas e más da sociedade que frequentava, havia de ter uma visão como esta! No quasi extase, em que a imaginação o lançára permanecia ainda, quando soube que o procuravam de mando das senhoras do Mosteiro. Apressou-se logo a receber a visita.
Disse-me que Alvaro de Sousa não frequentava a sua casa, e accrescentou que desejava saber de mim a razão d'este procedimento. De mim?! perguntei eu.
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