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Todo o vivente a quem troou no ouvido O abalo estragador, pregão de morte, Ou jazeo ou sumio-se: espavoridas O vôo affastão carniceiras aves; Bravíos cães vão-se arredando em uivos, Nem se lhes dos insepultos mortos; O camelo as prisões deixou quebradas; O touro, ao longe, se desfez do jugo; O corsel, que o fragor ouvio de perto, Rompendo a silha, espedaçando as redeas, A galope alongou-se pelo plaino; As incolas dos charcos lutulentos, Alçando a boca sobremodo aberta, Clamor soltárão importuno em dôbro; Uivárão pelas furnas das montanhas Os lobos, quando alli a trovoada Em écos retroou; mui distantes, As alcatéas dos jakaes bramírão Com mixto som, que, lamentoso e agudo, Ora imitava criancinha em chóros, Ora lebréo ganindo fustigado: Esbaforida accelerando os vôos, A aguia desamparou a rocha alpestre, Onde aquecia o ninho, e remontou-se Mais proxima do sol, achando crassas Em demasia as sotopostas nuvens, Que vinhão, d'atro fumo conglobadas, Roçar-lhe o bico amedrontado, hiante, Mais e mais excitando-a a sublimar-se, E o grito a reforçar.

A vastidão do mar, o horizonte amplissimo, que se descobre do alto das montanhas, o fragor da cataracta, que se despenha no valle, subjugam e obrigam a meditar até os menos propensos a contemplações abstractas.

Envaidecia-a, de resto a sua origem estremenha sem mistura. Ha dois sitios de Hespanha que imprimem caracter proprio aos naturaes: Estremadura e Aragão. D'alli teem sahido artistas, guerreiros e politicos d'excepcional fragor e intensidade. Se eu tinha viajado em Hespanha?

O castanheiro principiou a oscillar. Repara disse o herbanario, cada vez em tom mais baixo, e apertando o braço de Augusto. Elle treme! Não vês!... lhe deitam a corda... Vae cair!... Parece-me que estou a sentir aquelle estalar de fibras... E a arvore caíu com fragor no chão, que por tanto tempo cobrira de sombras. Estava ultimada a obra.

Eram faces muito antigas, com desusadas barbas ancestraes, com cicatrizes de ferozes ferros, umas ainda flammejando como no fragor de uma batalha, outras sorrindo magestosamente como na pompa d'uma gala todas dilatadas pelo uso soberbo de mandar e vencer.

Em poucos instantes escancarava com fragor a minha porta, de chapeu desabado, de bengalão de cerejeira, disposto com reservado fervor para os trilhos conhecidos da serra. E era sempre a mesma nova, quasi orgulhosa: Dormi hoje deliciosamente, Fernandes. Tão bem, com uma tal serenidade, que começo a acreditar que sou um justo! Um dia lindo!

O ulmo e o choupo no cahir rangeram Sob o machado: a trave affeiçoou-se; no cimo pousou: restruge ao longe De martellos fragor, e eis ergue o templo, Por entre as nuvens, bronzeadas grimpas. Homem, do que és capaz!

Toda a gente Julgava-o rijo, forte, invencivel, potente, Que do seu dormitar ninguem o accordaria, Que o Tempo, esse feroz destruidor, seria Incapaz de roer-lhe o corpo giganteu... Mas certa noite o monstro herculeo estremeceu, Barafustou no espaço, e com fragor medonho Afundou-se no abismo, ao despertar d'um sonho! Que forças colossaes, que forças imprevistas O venceram?

Interrogae o vil hipocrita, que ao passo Que era meigo e humilde, em fraternal abraço, Tratava de roer, silenciosamente, As bases do colosso athletico e indiff'rente, Que afinal, certa noite, ao despertar d'um sonho, No abismo tombou com fragor tão medonho, Que as Estrellas, ouvindo aquelle enorme grito, Sentiram-se tremer d'horror no Infinito!

Da vida no sonho Que importa vil ouro, Se tu és thesouro Perpetuo de amor; Se ainda em teus labios, Oh cara consorte, Virá doce a morte Minha alma depor? Nas ribas fragosas, Que os ventos castigam, E as ondas fustigam Com longo fragor, Ao da ermidinha, Nesse adro tão , Envoltos no , Sem goso, sem dôr, Tranquillos, obscuros, Privados de luz, Á sombra da cruz Do Deus Redemptor,

Palavra Do Dia

esbrugava

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