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Atualizado: 2 de novembro de 2025
O texto termina a pag. 150, sendo as ultimas 10 pag. occupadas por uma nota. Porto, 1875. In-8.^o pequeno, de 186 pag. Porto, Imprensa Portugueza, 1871. Com retrato photographico. In-8.^o grande, VII e 202 pag. Uma grande parte d'estes versos fora primeiramente publicada no Seculo XIX, jornal de Penafiel, em 1864, e outros com o pseudonymo de Carlos Fradique Mendes.
Então, com a familiaridade que se ia entre nós accentuando, perguntei a Fradique o que o detivera assim na Persia um anno inteiro e um dia como nos contos de fadas.
Accendeu uma cigarrette e ordenou a «soda e limão» a um creado surprehendente, muito louro, muito grave, com uma perola espetada na gravata, largas calças de xadrez verde e preto, e o peito florido por tres cravos amarellos! O meu enleio crescia. Por fim Fradique murmurou, sorrindo, com sincera sympathia: Aquelle Marcos é uma flôr!
Será este o teu feito e o fim da lenda christã. Adeus, monstro! Fradique. Minha querida madrinha. Estou vivendo pinguemente em terras ecclesiasticas, porque esta quinta foi de frades. Agora pertence a um amigo meu, que é, como Virgilio, poeta e lavrador, e canta piedosamente as origens heroicas de Portugal emquanto amanha os seus campos e engorda os seus gados.
Fradique abalou para Vasa, sobre o golfo de Bothnia. Passou logo á Suecia, e mandou de lá, sem data, este bilhete ao general Armankoff: Monsieur, j'ai reçu votre invitation où il y a beaucoup d'intolerance et trois fautes de français.
Que continha realmente esse cofre de ferro, que Fradique com desconsolado orgulho denominava a valla commum, por julgar pobres e sem brilho no mundo os pensamentos que para lá arrojava?
Fradique, que se encostára ao meu braço, vinha vagarosamente desenvolvendo a idéa de que a extrema democratisação da Sciencia, o seu universal e illimitado derramamento através das plebes, era o grande erro da nossa civilisação, que com elle preparava para bem cedo a sua catastrophe moral... De repente, ao transpôrmos a grade para a praça da Concordia, o Philosopho que assim lançava, por entre as tenras verduras de maio, estas predicções de desastre e de fim estaca, emmudece!
Fradique replicou simplesmente: Se um rato morto me disser, «eu cheiro mal por isto e por aquillo e sobretudo porque apodreci», eu nem por isso deixo de o mandar varrer do meu quarto. Havia aqui uma antipathia de instincto, toda physiologica, cuja intransigencia e obstinação nem factos nem raciocinios podiam vencer.
Mas, quando nos erguemos para ir vêr as illuminações do Beiram, Fradique Mendes, com um modo novo, aberto, quente, quasi intimo, já me tratava por vossê. As illuminações no Oriente consistem, como as do Minho, de tigellinhas de barro e de vidro onde arde um pavio ou uma mecha d'estopa.
Sem me decidir, pensando em Novalis que tambem assim hesitava, enleado, ao subir uma manhã em Berlim as escadas d'Hegel perguntei a Vidigal se o poeta das Lapidarias residia em Lisboa... Não! Fradique viera de Inglaterra visitar Cintra, que adorava, e onde comprára a quinta da Saragoça, no caminho dos Capuchos, para ter de verão em Portugal um repouso fidalgo.
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