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Quem te chegou a tão extremo cabo? Não vês que toda a gente anda inquieta, Cançada de soffrer teus argumentos, Que te julga demente, que és pateta? Eu nunca imaginei que teus intentos Fossem fazer-te vão: agora julgo Que em nada se tornaram teus talentos. Se eu crêra em quantas pêtas conta o vulgo, Das feiticeiras sordidas e aváras, E outras, que aqui não digo, nem divulgo;

A coruja das torres, que toda a gente conhece pelo nome, mas que ainda muita outra a não conhece por a ter visto, inspira horror, susto, desprezo, raiva e odio, pelas crenças de máo agouro, ás mulheres, que isto mesmo transmittem ás creanças, e ainda aos homens, fracos pela ignorancia, que vêem almas do outro mundo, consultão os agouros, as feiticeiras e os adivinhos!

Ao Manoel parecia-lhe que tudo dansava á volta delle, que elle mesmo se sentia voar num rodopio de entontecer. Agora o Diabo, sentado num trôno luminoso de feiticeiras, os pés de bode torcidos e negros a descansar sobre o formoso corpo de Maria, como se fosse um estrado, lia um grande livro de capas encarnadas.

Tres dias depois, ao escurecer, estavamos acampados n'um casebre desmantelado, em frente das Tres Feiticeiras, as tres montanhas que tantas vezes de longe avistaramos, desde a nossa chegada a , e onde deviam jazer, segundo a tradição dos Kakuanas e o roteiro do velho D. José da Silveira, as minas das pedras que reluzem as Minas de Salomão!

Entre as creações phantasticas da poesia popular da Servia devem contar-se as vilas, a que chamamos feiticeiras, á falta de melhor vocabulo, mas que são creaturas mysticas, que presidem aos votos do povo e que pairam silenciosamente sobre a existencia dos homens. São ligeiras e bellas, diz Reinach; o vento brinca, passando, com os seus longos cabellos.

Quem póde na roça ficar, preguiçoso, dormindo na rêde, sem ir ao pagode? se as moças bonitas estão feiticeiras cantando e sorrindo, fugir-lhes quem póde? Na fazenda do Tymbira era velha a devoção de fazer-se grande festa em dias de S. João.

A cada passo a princeza encontrava signaes de sandalias, flores cortadas, uma fita, indicios de vida. Mas d'onde partiam? Quem os deixava? Viveria ali, n'aquelle paiz de luz anemica, uma côrte de feiticeiras tragicas, que esperam, para sair das cavernas, as badaladas lugubres da meia-noite? Mas não.

Gastaramos assim hora e meia, trilhando a estrada de Salomão, e tendo deixado á nossa direita e á nossa esquerda as duas Feiticeiras que formam a base do triangulo quando chegamos junto d'uma immensa cova circular, em funil, offerecendo talvez trezentos pés de profundidade e meia milha de circumferencia.

Deixamos para outra occasião o falar de muitas outras crenças e costumes que poderiamos ajunctar a estes incompletos apontamentos, e então daremos especial noticia das mulheres de virtude, especie de contraveneno com que o povo de algum modo quis destruir os terrores que lhe causava o poderio das feiticeiras que elle proprio creara. *A Casa de Gonsalo* Memorias do Conservatorio

Surrateiramente foi-se aproximando da eira onde chamejavam em halucinado rodopio... A pouco e pouco ia-as distinguindo na sua fórma humana, girando buliçosas e gárrulas. No meio da roda cruzes! como podia aquilo sêr?!... o Diabo passeando altivo, vestido de encarnado e de chapéo guisalhante, poisando os pés de forquilha sobre as cabeças das feiticeiras, que riam sarcasticamente.

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