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Atualizado: 25 de junho de 2025


De Lasègue a J Falret e de Griesinger a Snell e Sander O delirio de perseguições; a megalomania; o delirio dos perseguidores; a Verrücktheit secundaria; a Verrücktheit originaria Começo de interpretação pathogenica. Foi Lasègue em 1852 quem primeiro destacou do cahos da melancolia o delirio de perseguições para eleval-o á dignidade de «especie pathologica entre as alienações mentaes».

Ulteriores trabalhos, porém, vieram quebrar, dentro da propria França, essa unidade do delirio de perseguições. Notou, com effeito, J. Falret em 1878 que ha entre os perseguidos activos ou perseguidos-perseguidores duas cathegorias de doentes que profundamente divergem; symptomas, evolução, etiologia tudo n'elles é differente.

Pelo que respeita á passagem do delirio de perseguições ao de grandezas, affirmou J. Falret que ella não hão é constante, mas está longe de ser vulgar, pois apenas se realisa n'um terço dos casos; pelo seu lado, Krafft-Ebing assegura tambem que uma tal transição se observa sómente n'um terço dos casos de Verrücktheit, isto é, do conjuncto dos delirios systematisados de evolução chronica; e Christian pretende mesmo que nunca attingem a megalomania os perseguidos cujo delirio se alimenta exclusivamente de perturbações da sensibilidade genital.

De Lasègue a J. Falret e de Griesinger a Snell e Sander O delirio de perseguições; a megalomania; o delirio dos perseguidores; a Verrücktheit secundaria; a Verrücktheit originaria Começo de interpretação pathogenica.

Nas suas Lições clinicas sobre as doenças mentaes, Magnan presta um largo apoio á doutrina de Falret, fazendo apenas reservas sobre dois pontos: as allucinações, que elle admitte a titulo de excepção, e os accidentes cerebraes, que julga, em face da sua experiencia pessoal, muito menos frequentes do que se tem pensado.

Sem duvida, objecções foram bem cedo erguidas contra ambas por Falret, Delasiauve e outros, que negaram a existencia de delirios circumscriptos a uma idéa, affirmados na palavra, ou pozeram em relevo a solidariedade das funcções mentaes, contradictada pela doutrina. «Todas as faculdades, escrevia Falret em 1819, participam em maior ou menor grau das desordens intellectuaes; de resto, sempre que uma idéa falsa invade a intelligencia, o seu poder contagioso exerce-se sobre as outras, de sorte que sob um delirio preponderante véem-se estabelecer delirios secundarios e derivados que não tardam a invadir todo o intendimento» . Pelo seu lado, Delasiauve escrevia em 1829: «Póde acaso limitar-se o circulo d'acção em que uma idéa dominante deve exercer ou realmente exerce a sua influencia?» E mais tarde ainda: «O delirio dos monomanos não é nunca tão circumscripto como se pretendeu; a verdadeira monomania é rarissimaTodavia, a criticas d'esta ordem redarguiam Esquirol e os seus discipulos que nem a palavra monomania significava unidade de delirio, nem a doutrina necessariamente implicava que a lesão de uma faculdade não podesse fazer-se sentir sobre as outras; para elles, a monomania designava uma lesão parcial e preponderante, mas não unica e independente, das faculdades.

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