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Atualizado: 4 de outubro de 2025


Não em outro templo, mas na fachada de um theatro, porque as pedras tambem teem seus fados. Estas transitaram, por caprichoso destino, do sagrado para o profano. Estão agora na frontaria do theatro de D. Maria II; são as mesmas columnas da egreja do Espirito Santo. O leitor não acreditaria esta noticia, se eu não pudesse comproval-a com um documento authentico. Mas posso.

Mais hia por diante o monstro horrendo Dizendo noſſos fados, quando alçado Lhe diſſe eu: Quem es tu? que eſſe estupendo Corpo, certo me tem marauilhado A boca & os olhos negros retorcendo, E dando hum eſpantoſo & grande brado, Me reſpondeo, com voz peſada & amara Como quem da pregunta lhe peſara.

Como vós, senhora irman, me pudestes deixar , tam longe e em tal lugar?! Para vos tirar a saudade, me dizieis vós que vinha eu : e vós, para m'a dar a mim, vinheis!... Malaventurada de mim! Para outros fados, cuidava eu que me criava a mim minha mãe, e éla foi a enganada, e eu a que hei de pagar agora o engano! Quam sem-razão tamanha, senhor cavaleiro, me é feita diante de vós!

Sem que benigna mão lhe adoce os Fados, Sem que escaça piedade o chame á vida, De vigilias mirrado o Sabio morre. Almas corrompe do Egoismo a peste; Camões, Homeros na penuria cantão: Ei-los co'a gloria temperando a sorte; Sôão prodigios de hum, prodigios de outro; Férrea Caterva os ouve: admira, e foge.

Sim senhor! E aqui tem a titi porque foi a bulha!... No quarto ao lado do meu havia uma ingleza, uma hereje, que mal eu me punha a rezar, ahi começava ella a tocar piano, e a cantar fados e tolices e coisas immoraes do Barba-Azul, dos theatros... Ora imagine a titi, estar uma pessoa a dizer com todo o fervor e de joelhos: «Oh Santa Maria do Patrocinio, faze que a minha boa titi tenha muitos annos de vida» e vir de traz do tabique uma voz d'excommungada a ganir: «Sou o Barba-Azul, olê! ser viuvo é o meu filé!...»

Richard, com o esplendor tradicional; emquanto que não sorriram fados tão propicios ás de muitos meticulosos e precatados, não obstante egoistas abstenções. Era o caso de mais uma vez repetir o Audaces fortuna... de estafada memoria. Esta immunidade, em parte devida á lucida intelligencia, com a qual Mr.

As damas hespanholas Não tinham mais cantar's debaixo do balcão. Ouvia-se o lamento estranho das violas... O riso do prazer e o chôro da Paixão. Serenatas gentis passavam, quasi a medo, Com a ternura ideal dos fados portuguêses, E dizia-se até, em voz baixa, em segredo, Que ali, mortos d'amor, vinham também marquêses.

Ninguem responde; o mar de longe bate; Move-se brandamente o arvoredo; Leva-lhe o vento a voz, qu'ao vento deita. Ah Fortuna cruel! ah duros Fados! Quão asinha em meu damno vos mudastes! Com os vossos cuidados me cansastes, E agora descansais co'os meus cuidados.

Que Amor fez sem remedio, o Tempo, os Fados? Se não tivereis ja longa exp'riencia Das semrazões de Amor a quem servistes, Fraqueza fôra em vós a resistencia. Mas pois por vosso mal seus males vistes, Que o tempo não curou, nem larga ausencia, Qual bem delle esperais, desejos tristes?

Respondi com suspiros: Quando crece A muita saudade, o piedoso Remedio he não cantar, senão a morte. Chorai, Nymphas, os fados poderosos Daquella soberana formosura. Onde forão parar? na sepultura? Aquelles Reaes olhos graciosos? Oh bens do mundo falsos e enganosos! Que mágoas para ouvir! Que tal figura Jaza sem resplandor na terra dura Com tal rosto e cabellos tão formosos!

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