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Atualizado: 22 de maio de 2025
D. Maria Mendonça levantou as compridas mãos aos céos, revoltada com aquella indifferença pelas tradições heroicas da Casa. Conhecer sómente os seus Annaes desde que elles andavam repicados n'um fado!... O primo Gonçalo não se envergonhava? Mas por quê, prima, porquê? O fado do Videirinha está fundado em documentos authenticos que o Padre Sueiro estudou.
Mas viver!... Viver com toda a força! Tu não vives. Morrer sem ter vivido!... Que sabes tu da fome? E da desgraça? Que sabes tu de ser perseguido e de fugir? E do minuto em que se mata?.... Que sabes tu de seres tu? Ha instantes em que se vive uma vida inteira. Para se viver é preciso cumprir se um fado, com todo o nosso sêr, é preciso a gente sentir-se só contra todos e no entanto proseguir o seu destino... Andar inda que esmague. Para onde?
Já quizeram os Fados que tivesse Esta genta victoria n'esta parte, Cujos campos o Tejo reverdece; E que com tanto vinho não se farte! Pois não se ha de soffrer que o Fado desse A tão poucos tamanho esforço e arte, Que venham beber vinho transtagano, Abatendo o gran nome do Thebano.
O sr. Carvalho atalhou jovialmente: Com a differença de que não sei tocar guitarra, nem cantar o Fado. Camillo brincava comigo; mas era meu amigo a valer, e eu adorava-o.
As trovas dizem-a ás vezes; concertos na eira á desgarrada, cantigas do fado á guitarra; e no mar principalmente, onde os descantes são quasi sempre fatidicos; lá se diz na Chronica de D. Sebastião por Fr.
Eu hontem passei o dia Ouvindo o que o mar dizia. Chorámos, rimos, cantámos. Fallou-me do seu destino, Do seu fado... Depois, para se alegrar, Ergueu-se, e bailando, e rindo, Poz-se a cantar Um canto molhádo e lindo. O seu halito perfuma, E o seu perfume faz mal! Deserto de aguas sem fim. Ó sepultura da minha raça Quando me guardas a mim?...
As chuvas que não cessavão, cahindo de continuo fortes rajadas, havião arruinado, quasi totalmente, a carne preparada no Potreiro, de modo que, de lá, partimos com as provisões meio esgotadas, confiados apenas no muito gado que vaguea pelos campos, por onde deviamos passar. Iamos viajar á tôa, esperançados em que nosso bom fado nos facilitasse caminho e alimento. Era muito exigir.
E a guitarra: dir-lin, din, din, dir-lin, din, don. Na vida do negro fado Ai! Que me traz assim perdida... Isto trazia-lhe sempre as recordações de Lisboa, porque terminava por dizer, com odio: Que possilga de terra esta!
58 "Eram já neste tempo meus irmãos Vencidos e em miséria extrema postos; E por mais segurar-se os Deuses vãos, Alguns a vários montes sotopostos: E como contra o Céu não valem mãos, Eu, que chorando andava meus desgostos, Comecei a sentir do fado inimigo Por meus atrevimentos o castigo.
No bosque, amigo da infancia, Triste um joven vagueiava; Na sua aurora a doença Para o sepulchro o inclinava. «Adeus floresta querida! Vestes lucto por meu fim? Como te cai folha e folha A morte me segue assim. Intima voz, que revela Seu fado extremo aos mortaes, Me diz: vês cahir as folhas? São essas só: não ha mais!
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