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Atualizado: 14 de maio de 2025


O sabio philologo e antiquario padre Passeri, italiano, que organisou o rico museu do grã-duque de Toscana, explica a um numeroso auditorio sob o portico de Lanzi, em Florença, com mais proficiencia do que o fizera Demspter, no seculo antecedente, os idiomas e os monumentos da Italia, anteriores á fundação de Roma.

Meynert expôz, em 1890, nas suas Lições Clinicas uma interessante doutrina da Paranoia, diversa das perfilhadas pelos seus predecessores allemães. Para o sabio professor de Vienna esta psychose não representaria um especial desvio ideogenico de um cerebro invalido, mas a perturbação de um cerebro normal sob a influencia de impulsos morbidos que, como nos maniacos e melancolicos, dirigem as idéas. «Os affectos originarios, escreve, são os de defeza e de conquista. Os primeiros estão em relação com o sentimento de uma influencia externa; os segundos com o sentimento de uma força que actua sobre o exterior. São processos physiologicos ou, antes, indispensaveis funcções biologicas do organismo. Um ser animal incapaz de experimentar affectos conducentes a movimentos de defeza, apossar-se-hia da natureza para as suas necessidades, mas succumbiria sem resistencia ás nocivas acções d'essa mesma natureza; um ser sem movimentos de conquista, como resultados de affectos relativos, poderia subtrahir-se aos males da natureza, mas, por defeito de apropriação, morreria á falta de satisfação das proprias necessidades. Na illimitação das idéas de defeza da creança inexperiente e timida encontra-se esboçado physiologicamente o delirio de perseguições, como o de grandezas se encontra na mesma creança, quando tenta soprar á lua para apagal-a como se fôra uma vela. O delirio de perseguição inclue em si a angustia; na Paranoia, como na mania e na melancolia, isto póde representar uma relação restabelecida entre este sentimento e as circumstancias exteriores. Do sentimento de angustia conclue-se para a perseguição. Eu vou, porém, mais longe: o que immediatamente se associa ao sentimento de angustia, é o perigo. Perigo, antes de tudo, de uma doença illusoria, na hypocondria simples; perigos, nas idéas de violencia, em connexão com a chamada angustia neurasthenica; perigos, nas coisas da natureza morta infecções, venenos; perigos, creados por nós proprios, como quando receiamos, por impulso d'outrem, cahir de uma altura. Este é o delirio de perigo. O delirio de perseguição refere-se, porém, a uma influencia procedente d'outrem, sendo certo que na Paranoia a angustia causada pelos homens excede a que determinam as coisas. O sentimento de defeza é n'este caso anthropomorphisado: como as suas aggressões procedem de um impulso humano, as que o doente receia, teem para elle analoga origem nos sentimentos dos homens, na vontade d'elles. Este modo de pensar não é especial de um estado de doença; o delirio que se lhe refere é popular, diffuso, quanto póde sel-o, por exemplo, a crença na religião natural. Todos os phenomenos favoraveis ou perniciosos, o ceu, o sol, as nuvens, o oceano, o fogo são assim comprehendidos n'um termo de analogia; e, como o homem explica as suas aggressões ou conquistas sobre o natureza como resultados de disposições que o estimulam, pensa elle que tambem as vantajosas ou maleficas influencias naturaes procedem de affectos de seres mais perfeitos. Com razão disse um dos mais profundos pensadores da época da encyclopedia que o homem creou os deuses

Dos historiadores que consultei, e não poucos foram, sobre a viagem de Cabral ao Brazil, attribuem uns ao acaso esse feito, dizem outros que a frota fôra impellida para a nossa costa por um forte temporal, que a apanhou. Nenhum delles porém, explica em que altura a frota foi apanhada pelo temporal nem quanto tempo este durou.

Primeiro que tudo, a minha obra é um symbolo... é um mytho, palavra grega, e de moda germanica, que se mette hoje em tudo e com que se explica tudo... quanto se não sabe explicar.

Outro não é o perigo real, o perigo das coisas, está claro... Permitta-se-nos, para a comprehensão exacta, da importancia que o Brasil vae assumindo deante de todos os povos e do português em especial, uma rapida analyse do seu desenvolvimento material, que explica assás a unanimidade de attenções de que é objecto.

Agora, que em breves traços apresentei o grande e principal systema d'aguas das terras comprehendidas entre o Bihé e o Zambeze, vou succintamente falar da sua orographia. Para isso preciso antes dizer duas palavras da constituição geològica do solo, que facilmente explica os pequenos accidentes d'elle.

Contente por a multidão lhe ter roubado o senhor Barbosa ia rindo pra si num entrecortado de arrôtos de pinhões da mulher do capilé. Mas depois veiu-lhe a tristeza, aquelle aborrecimento que não se explica que se sente, que vontade de ir dormir pra casa e ficar sempre, sempre a dormir e nunca mais fallar a ninguem.

E entretanto os ladrões e as mulheres conversam: «Tu não te callarás, estupor!» E uma tisica, magra, com a pelle e o osso, explica: Uma mulher da vida... Que estão vocês a dizer das mulheres da vida? Eu inda queria vêr... Quando tu não tens pão quem t'o ? E o ladrão responde:

A terceira torre, caída pelo terramoto de 1755 e de que existem evidentes vestigios, denominava-se torre sineira, o que explica os seus fins especiaes, a que foram depois applicadas as grandes torres da fachada.

Meu Padre Guardião, que exemplarmente Regeis essa Capucha Sociedade, Que munida do véo da Santidade Passa como não passa a mais da gente: Vós que á força de braço omnipotente Fazeis tremer do inferno a potestade, E aos exorcismos de hum vosso Frade Se explica o Demo em Portuguez corrente: Logo que dessa estola o forte escudo Buscar esbelta Nynfa, que atacada Seja d'algum Demonio surdo, ou mudo,

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