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Atualizado: 19 de maio de 2025


Meu tio, isso é crueldade e calumnia interrompeu Jorge allucinado. Bate, mas escuta, dizia o philosopho: é uma aventureira de maridos, que engodou o morgado de Santa Eufemia, em quanto julgou desnecessario o consentimento do velho fidalgo para a realisação do casamento que a fazia rica.

A sua idéa era encontrar Silvina. Todo sorvido na ancia de vêl-a e fulminal-a com olhadura terrivel de accusações, o morgado de Santa Eufemia não cuidou, com tempo, de mandar fazer casaca. A que trazia na mala era dos figurinos de Guimarães, e, posto que em bom uso, era anachronica na gola, nas lapelas, na largura e comprimento das abas, na pequenez dos botões, e rebordo dos punhos.

Uma hora depois entraram fardos de fato feito no quarto do morgado de Santa Eufemia, e logo botas do sapateiro francez, e chapéos da melhor fabrica. Vestiu-se Christovão Pacheco, e era de vêr em que gentil moço se transfigurou, e que nova alma entrou n'aquelle corpo. Se elle tivesse lido frei Luiz de Sousa, aquelle esbelto cortezão que se sepultára no frade, recordaria estas palavras escriptas com tanta sciencia do absurdo coração do homem: «

Diga-me agora a que veiu ao Porto. O morgado de Santa Eufemia, entre jubiloso e magoado, contou ao primo a historia do seu amor de raiz, como elle dizia. Mostrou as cartas de Silvina, que elle tinha atadas com um barbante n'uma bolsa interior da mala.

Quando Silvestre voltou com a mulher da romagem da Santa Eufemia, nas terras da Maya, encontrou quatro paredes denegridas, e o interior da casa a fumegar, cheio da brilhante claridade da lua. O aprendiz, carbonizado, estava na cova. Tiveram compaixão do pobre fogueteiro os villanovenses.

O programma do morgado de Santa Eufemia foi applaudido com razões pouco para se estamparem. Leonardo Pires disse que não avisava o seu amigo para não perder occasião de o ter no Porto alguns dias, e cural-o mais facilmente com a vista do espectaculo hediondo.

Christovão Pacheco de Valladares, morgado de Santa Eufemia, esteve sete dias e sete noites emparedado no seu quarto da hospedaria da «Aguia d'Ouro» depois d'aquelle desastre da «AssembléaAlguns hospedes repararam na reclusão, e averiguaram dos criados que exquisito homem era aquelle.

O sr. abbade, que ia para beber o ultimo gole de café, ouvindo aquillo, suspendeu a chicara no ar, e accudiu do lado, com modo insinuante: Isso! Costume-os, sr.^a viscondessa dizia elle, meneando pausadamente a cabeça costume-os mal, e verá que lhe não largam a porta! Bateram as tres badaladas do meio dia na torre de Santa Eufemia.

Pintos Leites, na calçada dos Clerigos, nos primeiros quinze dias depois do seu matrimoniamento. José Francisco estava um todonada melado de rosto; mas não lhe iam mal aquelles ares de noivo: tudo tem n'este mundo a sua hora e côr de poesia. O morgado de Santa Eufemia recebeu ao mesmo tempo o golpe da morte e o balsamo da vida: morrêra-lhe o pai na vespera do dia em que Silvina casára.

O meu amigo Pires não o sabe melhor que eu, e vv. exc.as hão-de ter a bondade de dizer ao snr. morgado de Santa Eufemia que a côr do nosso sangue a veremos no campo, quando elle quizer. Nomeie os seus padrinhos, para nos entendermos com elles disse Egas. Um serei eu, se derem licença disse a voz de um homem, que entrou de subito no quarto. Meu tio! exclamou Jorge, beijando-lhe a mão.

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