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Não é trocar-me por libras; acudiu desabridamente o de Santa Eufemia é que eu estou de vinte e oito annos, e ainda não pude sahir de casa senão duas vezes com esta; e não tenho remedio senão ir-me embora para Freixieiro, por que meu pai escreve-me hoje essa carta que o primo póde lêr, e depois me dirá se me não era melhor ser antes um caseiro das minhas fazendas, que me não servem de nada, n'esta idade em que eu preciso de dinheiro.

O morgado de Santa Eufemia, n'outra eminencia do fragoêdo, abarcava as pernas com os braços, e apoiava o queixo entre os joelhos. Na especie de ilha que fórma a outra riba do caneiro, andava aos pulos Egas de Encerra-bodes, ensinando um cão da Terra-Nova a saltar ás ondas.

Mandou immediatamente sustar a começada execução sobre Pedro de Mello; presenteou com alfinetes e pulseiras as duas fidalgas; tomou casa na Foz; deu a Pedro de Mello as satisfações que o pundonor do fidalgo exigia, e deixou ao arbitrio d'este as condições da escriptura nupcial. E o morgado de Santa Eufemia? Esse continuava a dar cabriolas nas ondas.

Ás suas amigas particulares dizia Silvina que o seu casamento fôra um sacrificio do coração á dignidade propria; por quanto, dous implacaveis homens, o morgado de Santa Eufemia e um tal Jorge Sepulveda, calcando aos pés quantos deveres a civilidade impõe a sujeitos, que não podem ser amados, lhe andavam sempre dando desgostos, vergonhas, e descredito.

Veiu ahi o pai d'ella; expoz á filha as vantagens do casamento, e ella poz os olhos no céo, e disse: cumpra-se a vontade do Senhor,... e a de meu pai! E o amigo Christováo Pacheco que diz a isso? perguntei eu, voltando-me para o de Santa Eufemia, em quanto Egas ria estrondosamente.

O primo Pacheco não póde duvidar disse o morgado de Matto-grosso que um irmão de meu setimo avô, que havia nome Heitor Moniz de Valladares foi casar á casa de Santa Eufemia com D. Urbana Pacheco, filha de Lopo Pacheco, governador de Cochim... A fallar-lhe a verdade disse o de Santa Eufemia eu não sei nada de linhagens; mas tenho ouvido fallar a meu pai n'esse governador de Chacim.

Andraens! repliquei eu Se lhe offendi os tecidos, desculpe-me. «Estes meliantes...» disse o brazileiro, e foi-se embora. Adiante encontrei os morgados de Santa Eufemia, e de Matto-grosso. Que ha de novo? perguntei eu. O casamento de Silvina com o brasileiro está definitivamente tratado disse-me Egas de Encerra-bodes. Com o brazileiro? Com o brazileiro.

Sobre isto cahiam as lapelas enxovalhadas da casaca, com as quebras e vincos dos apertos que soffrera na mala em que viera, para irrisão e descredito de Freixieiro, cujo elegante era. Desconfiou o morgado de Santa Eufemia de alguns indiscretos que o seguiram, desde o vestibulo da assembléa.

O morgado de Santa Eufemia, entalado, enfiado, tremulo e escarlate até á raiz dos cabellos, leu o seguinte: «Meu bom e muito querido amigo. Tanto eu como minha prima Francisca, ella por amisade reconhecida, e eu do coração affectuoso lhe agradecemos o valioso mimo com que se dignou brindar-nos a sua generosidade...»

Não, senhor, atalhou o padre com seraphica brandura, diga ao senhor morgado de Santa Eufemia, creio que assim se chama o seu amigo, diga-lhe que seja generoso no perdão das injurias; que não desdoure os seus antepassados barateando o sangue honrado que elles lhes transmittiram; diga-lhe sobre tudo v. excque seja christão.

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entristecia-se

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