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Vai da janella da escada Acolher, com doce agrado, Os suspiros que te envião, Ao som do londum chorado; E deixa de atormentar-me Com tuas loucas idéas; Também sinto dores proprias, E escuto pouco as alhêas; Sim, Domingas, nós marchamos Na mesma infeliz estrada; E do amor, que eu te não pago, Assaz estás bem vingada;

Á beira da estrada, ella, estendendo-te a mão carcomida e triste, pede-te esmola; na escuridão do templo, cheia de vergonha, ella occulta-se ás vistas da gentalha; no recesso das florestas, arrasta-se como um reptil, de tal maneira que nós não sabemos quem ella é, se um animal, se um homem. E, todavia, ella, a canalha, é filha de Deus como nós.

Á esquerda da estrada e pouco antes Da casa, onde passámos estes dias, E aonde recebemos os mais puros Gazalhado e franqueza permittidos; Esguardámos mui simples fontesinha Abandonada ahi ao tempo a tudo.

Quem será que moe estas farinhas d'oiro Com a de jaspe que anda alem no ceo!... Novembro de 1888. Que alegrias virgens, campezinas, fremem N'este imaculado, limpido arrebol! Como os galos cantam!... como as noras gemem!... Nos olmeiros brancos, cujas folhas tremem, Refulgente e novo passarinha o sol!... Pela estrada, que entre cerejaes ondea, Uma pequerrucha, tro-la-ró-la-rá!

Retomou a estrada, marchou para Terni. E prodigiosa foi, desde êsse dia, a actividade da sua virtude. Através de toda a Itália, sem descanso, prègou o Evangelho Eterno, adoçando a aspereza dos ricos, alargando a esperança dos pobres. O seu imenso amor ia ainda para alêm dos que sofrem, até

Elles veem de mui longe... mui distantes Como sonoros bathalhões gigantes, Como ondas negras d'um sinistro mar... N'uma viagem tragica e sem gloria, Ha muito, pela noite da Historia, Que os oiço caminhar! Quem sabe se virão... é longa a estrada, D'esta comprida e aspera jornada Quem sabe quando, emfim, descançarão?

Atirei-lhe o perigoso embrulho da camisinha da Mary; e a meu pedido o risonho Potte explicou á desventurada que qualquer das peccadoras que habitam junto á torre de David, a gorda Fatmé ou Palmira a Samaritana, lhe daria duas piastras d'ouro por esse vestido de luxo, de amor e de civilisação. Trotámos para a estrada.

Tu morrerás tambem. Um ai supremo, Na noite universal que envolve o mundo, Ha de echoar, e teu perfume extremo No vacuo eterno se esvahirá disperso, Como o alento final dum moribundo, Como o ultimo suspiro do Universo. Estava a Morte ali, em , diante, Sim, diante de mim, como serpente, Que dormisse na estrada e de repente Se erguesse sob os pés do caminhante. Era de vêr a funebre bacchante!

Passeio delicioso, por uma bella estrada marginalmente povoada de pinheiros. Cheguei á Foz do Arelho ao cahir da tarde. A lagôa principiava a esbater-se na penumbra, n'uma doce tranquillidade. Os pescadores recolhiam nas bateiras, que singravam mansamente.

Uma paisagem e um retrato. Ataca dois generos differentes com a mesma galhardia e o mesmo savoir-faire. O retrato teve uma menção honrosa. A paisagem é boa: Uma mulher sobre um burrico, vae, n'um chouto doce, atravez um caminho de aldeia, para a capellinha, em Tavira. Boa luz, boa cor, destacando no tom amarello saibroso da estrada as figuritas, que o artista estudou com cuidado.

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