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Atualizado: 12 de novembro de 2025
E dizem os captivos: Na amplidão Jamais se extingue a eterna claridade... A ave tem o vôo e a liberdade... O homem tem os muros da prisão! Aonde ides? qual é vossa jornada? Á luz? á aurora? á immensidade? aonde? Porém o bando passa e mal responde: Á noite, á escuridão, ao abysmo, ao nada! E os captivos suspiram.
A noite foi afflictiva. A possibilidade da morte de Emilia perseguia-o como um espectro, povoando-lhe a escuridão de visões tenebrosas. O despontar do dia, porém, alliviou-o; dissipava os sonhos, parecia dar-lhe consciencia mais nitida da realidade. Não seria cousa grave! A sua imaginação é que tinha certa tendencia a representar-lhe o peior.
Opáco eis apparece o corpo, quando A luz não tópa com directos póros; Na obliquidade a escuridão consiste, Pois menor transparencia a luz encontra: Tu decifraste as primitivas côres, Ó grande Genio escrutador do Mundo! Tu das mixtas nos dás brilhante idéa, Que effeitos são dos reflectidos raios, E qual seja o poder donde dimane Á refracção, e reflexão principio.
Na mão de Deus, na sua mão direita, Descançou afinal meu coração. Turvou-se de amargura a alma do poeta quando, sentindo o vento do outono anunciar tormenta e escuridão, viu as aves felizes, cautelosas, abandonarem campos e florestas e partirem velozes
Volta-se o Amor e diz com azedume: «Tende paciencia, amigos meus! Eu sempre tive este costume De fugir com o Tempo... Adeus! Adeus!» A Manuel d'Oliveira Monteiro No principio do mundo o Amor não era cego; Via mesmo através da escuridão cerrada Com pupilas de Lynce em olhos de Morcego.
Á beira da estrada, ella, estendendo-te a mão carcomida e triste, pede-te esmola; na escuridão do templo, cheia de vergonha, ella occulta-se ás vistas da gentalha; no recesso das florestas, arrasta-se como um reptil, de tal maneira que nós não sabemos quem ella é, se um animal, se um homem. E, todavia, ella, a canalha, é filha de Deus como nós.
Liberata expirou. As primeiras e ultimas lagrimas de Luiz da Cunha cahiram sobre as faces mortas d'essa mulher...... São quatro horas da madrugada. Bateram á porta do parocho da matriz de Pinhel. O padre vem á janella e vê um vulto disforme na escuridão. Quem é? Um passageiro que pede a v. s.ª licença para poder enterrar o cadaver d'um seu companheiro de jornada, morto de repente.
E todas assim esperavam que qualquer, atirando-lhe uma moeda de prata, lhes dissesse: «Em nome de Venus!» Seguiam-no então, fosse um principe vindo de Suza com tiara de perolas, ou o mercador que desce o Euphrates no seu barco de couro: e toda a noite rugia na escuridão das ramagens o delirio da Luxuria ritual.
Jacintho, com uma paciencia livida, erguia uma lampada sobre a escuridão do poço fundo. E os senhores mais graves, o Historiador, o director do Boulevard, o Conde de Treves, o homem de cabeça á Van-Dick, sorriam, amontoados á porta, n'um interesse reverente pela phantasia de S. Alteza. Madame de Treves, essa, examinava serenamente, com a sua nobre luneta, a installação da copa.
A doente parecia querer luctar contra a escuridão que lhe obumbrava o cerebro. Aproveitava os raros instantes de lucidez para achegar a si a cabeça do rei, para lhe beijar a mão. E todavia já não podia fallar. Foi demorada, longa, a agonia da rainha. Os laços que a prendiam ao mundo eram tão recentes, que foi preciso um grande esforço da morte para os fazer estalar.
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