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Atualizado: 10 de junho de 2025


Era preciso estudar bem um assumpto tão milindroso, para que, com o bem moral, que infallivelmente havia de succeder a essa liberdade, não começassem a sentir-se os effeitos materiaes e horrorosos do prostramento da agricultura do imperio, pela falta de braços, e terem os homens de estado, para salval-a, que lançar mão d'um mal peior do que aquelle que haviam fulminado a escravatura branca.

Effectivamente, se no tempo da escravatura, se não precisava do braço europeu para o desbravamento das terras, como é que hoje que o Brazil deve abrigar em seu seio maior numero de braços de origem africana, em quem tanto confiava, vem á Europa mendigal-os para a sua decadente agricultura?

Tem por isso mais valor, hôje, na Àfrica Austral, a criança e a mulhér, e nas levas de desgraçados que infelizmente ainda arrastam os duros grilhões a travez do solo Africano, é raro vermos um homem feito. Uma vez que falei na escravatura, direi ainda mais algumas palavras sobre ella.

A abolição da escravatura depois da guerra de 1834 trazia os Böers descontentes, porque perdiam com ella os braços que os ajudavam. Sem patria, sem historia, e por isso sem amor a nenhuma terra, elles começáram uma nova emigração em massa, e o nùmero dos fugitivos que passáram o Orange foi avaliado em oito mil.

Os primeiros colonos que se estabeleceram no Brazil, viram logo a dificuldade de empregar o europeu no desbravamento d'aquelles terrenos insalubres; por isso chamaram a si, como os mais capazes de resistir ao clima, os habitantes de Angola, Benguella, Cabinda, Moçambique e Congo. Pouco tempo depois começou o commercio da escravatura.

No Bihé Doença Melhoras A casa de Belmonte Decido ir ao alto Zambeze Cartas ao Governo Como se organiza uma expedição no Bihé Difficuldades, e como se vencem Noticia sôbre o Bihé Os meus trabalhos Nôvas difficuldades Deixo Belmonte Até ao Cuanza Escravatura.

Que o commercio da escravatura na Africa central seja feito mui largamente por negociantes portuguezes e sob a protecção da bandeira portugueza é accusação que pode ser refutada, não pela linguagem de uma indignação ficticia ou real, não por patrioticas reminiscencias, nem por uma referencia a cumprimentos diplomaticos, mas sim deixando-se de permittir que haja materia para que a accusação continue.

O commercio da escravatura apparece no meado do seculo XVI. A sua existencia não póde deixar de attribuir-se ao mau systema dos governos, que dominavam a America meridional, em quererem catholisar os europeus, que por ventura entendessem dever procurar novas terras. Os jesuitas eram os fiscaes do catholicismo nos novos dominios de Portugal e Hespanha.

Os roceiros do Brazil, a quem faltam os mais comesinhos principios da humanidade, desde que no imperio, leis proficuas á humanidade, porém ruinosas para a sua prosperidade material, aboliram o commercio da escravatura, destacaram ignobeis agentes para a Europa, com o fim de encetarem o commercio da escravatura branca, se não mais horrivel, igual ao de negros que a lei recentemente libertára.

A eliminação da lei de 11 de outubro de 1837 organisada por assim dizermos debaixo da influencia de legisladores que mais pensavam na continuação do horroso trafico da escravatura africana, escapou aos legisladores de 1871, que decretavam livre o ventre da mulher escrava!

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