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Atualizado: 11 de junho de 2025
Ao meu Principe apparecia como desventura suprema essa noite em Medina, n'uma fonda sordida, fedendo a alho, com gordas filas de percevejos atravez dos lençoes d'estopa encardida!... Não cessei então de fitar, n'um desassocego, os ponteiros do relogio: emquanto Jacintho, pela vidraça escancarada, todo fustigado da chuva clamorosa, furava a negrura, na esperança de avistar as luzes de Medina e um comboio paciente fumegando... Depois recahia no divan, limpava os bigodes e os olhos, maldizia a Hespanha.
Havia ao centro da casa uma especie de grande cravo de castanho, com teclas de cobre oxidado, aonde vinham ter as cordagens de toda aquella sinalhada. Com gesto placido elle conduziu-me ao teclado, sobre cuja arca depuzera a lanterna escancarada. E desenrolando um grosso manuscripto de musica, pol-o na estante, e fez-me signal a que me assentasse n'um monte de cordas que estava perto.
Lucta, pedindo um ultimo clarão Aos soes que ruem pela immensidão, Arrastando uma aureola apagada... Em vão! Do abysmo a bocca escancarada Chama por ti na gélida amplidão... Sobe do poço eterno, em turbilhão, A treva primitiva conglobada... Tu morrerás tambem. Um ai supremo, Na noite universal que envolve o mundo, Ha-de ecchoar, e teu perfume extremo
Só uma flôr humilde, misteriosa, Como um vago protesto da existencia, Desabroxa no fundo da consciencia. Dorme entre os gelos, flôr immaculada! Luta, pedindo um ultimo clarão Aos soes que ruem pela immensidão, Arrastando uma aureola apagada... Em vão! Do abismo a bôca escancarada Chama por ti na gélida amplidão... Sobe do poço eterno, em turbilhão, A treva primitiva conglobada...
E assim sorvido, ressumando sangue, o malfadado ainda rugia, atravez ultrages immundos, ameaças de mortes, de incendios, contra a raça dos Ramires! Depois, com um arquejar em que as cordas quasi estalavam, a bocca horrendamente escancarada e avida, rompia aos roucos urros, implorando agoa, agoa!
Callam-se e scismam ou passam as longas noites de inverno a cantar, em frente do Hospital tragico. De dia pela porta escancarada vê-se o banco do hospital. Nada mais poído do que essas miseras taboas de pinho seccas, gastas, destingidas, e nada tambem mais commovente. Vivem, estremecem. Ha coisas que á força de serem tocadas por mãos humanas, ganham alma, criam physionomia.
Manoela, sempre tão delicada no dizer e tão submissa, chegava nesse momento á voluptuosidade das almas sacrificadas quando uma vez chegam á consolação de poderem articular a verdade, que lhe sahia em palavras que pareciam golfadas, num atropêlo de quem esteve encarcerado largos anos e vê por acaso uma porta escancarada.
No isprital, meu senhor, não na acceitaram, porque lá diz que não curam a velhice... Nem ella queria... Eu ás vezes inda lhe dezia: «Ó sr.^a Maria do Carmo, e se vocemecê pedisse a alguem p'ra vêr se a arrecolhiam no Azylio das velhas?» Mas ella: «que não, e que não», nem queria que lhe fallassem n'isso! Chegaram a um predio velho e sujo, de miseravel aspecto, com a porta da rua escancarada.
Sobre os farrapos descoloridos, humidos, fetidos, pasto de vermes, quem já, dos que me lêem, poisou os olhos no espectaculo d'uma tumba escancarada? lá está estendida a esposa, e lá está um menino. Vivo? sim. Viva? viva parece, d'uma existencia sobrenatural embora; mas como ninguem d'ella cuidasse, alli ficou jazendo para sempre.
Pois desde que o leilão começára, a porta da rua estava aberta de par em par, escancarada, franca para todos os que passavam, e que subiam á vontade, falando uns com os outros, rindo, não encontrando criado algum que lhes tomasse o passo, não vendo em logar nenhum o correio do ministro do reino, que por tantos annos fez estação n'aquelle portal ninguem, nem uma só das pessoas que tambem por tantos annos habitaram n'aquella casa.
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