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Atualizado: 28 de outubro de 2025


«E assim como os homens foram ingratos para commigo, assim tambem eu fui ingrato para com Vossa excellencia. «Perdão, perdão para mim, minha santa amiga, perdão para mim que não pensava! «Eu era apenas um triste alucinado, que á maneira de uma sombra, errava vagamente pelo mundo, com o doloroso pesadello de uma longa enfermidade. «E porque não morri eu, então, céus?

Assim, entendi que não errava, seguindo opiniões esclarecidissimas, que podem ser capitaneadas pela mui douta opinião do nosso immortal padre Vieira, manifestada, por exemplo, n'este famoso periodo: «Arranca o estatuario uma pedra d'essas montanhas, tosca, bruta, dura, informe; e depois que desbastou o mais grosso, toma o maço e o cinzel na mão, e começa a formar um homem; primeiro, membro a membro, e depois, feição por feição, até a mais miuda: ondeia-lhe os cabellos; aliza-lhe a testa; rasga-lhe os olhos; afila-lhe o nariz; abre-lhe a bocca; avulta-lhe as faces; torneia-lhe o pescoço; estende-lhe os braços; espalma-lhe as mãos; divide-lhe os dedos; lança-lhe os vestidos: aqui desprega; alli arruga; acolá recama: e fica um homem perfeito, e, talvez, um sancto, que se póde pôr no altar

«Não faltou quem dissesse que o conde errava n'isto; mas a sua razão convenceu a todos n'aquelle tempo, dizendo que mais fazia a nosso caso fugirem elles que não matal-os em terra, o que soaria mal a quem desapaixonadamente visse este negocio. Basta que os salvou, e deu passaporte por terra a D. Christovão de Moura para se pôr em salvo.

Mas n'este momento uma voz disse á porta da sala: Ora viva a sociedade! Isto hoje está de truz! Era um rapaz extremamente alto, amarello, com as faces cavadas, uma grenha riçada, um bigode á D. Quixote; quando ria tinha uma sombra na boca, porque lhe faltavam quasi todos os dentes de diante; e nos seus olhos encovados, de grandes olheiras, errava um sentimentalismo piegas.

A quinta do Mosteiro era extensa e cerrada toda em volta por um solido muro de alvenaria. Aqui e alli abriam-se n'elle differentes portas que deitavam para os diversos logares da aldeia. N'este vasto recinto havia pomares, lameiros, vinhedos e hortas, por onde Henrique errava á tôa, desanimado de ser bem succedido no empenho.

O frontal todo de lhamas, faiscava entre a fumarada dos thuribulos, as grandes flôres de purpura emmaranhadas no estofo, em cuja trama buliam bruscos formigueiros de diamantes, saphiras e esmeraldas. E por cima na abobada, a noite errava, espavorida dos fogos que oscillavam em baixo, nas inquietações do vento.

Uma populaça de lacaios, de librés de sêda negra, servia, n'um silencio de sombras que resvalam, as vitualhas raras, vinhos do preço de joias: toda a mesa era um esplendor de flôres, luzes, crystaes, scintillações d'oiro: e enrolando-se pelas pyramides de fructos, misturando-se ao vapor dos pratos, errava, como uma nevoa subtil, um tedio inenarravel...

Mas he do meu triste fado Tão teimosa a crueldade, Que até na felicidade Vejo que sou desgraçado: Pois devi­eis cautelado Segurar a occasião: Fingindo que errava a mão, Entre mil papeis diversos Podieis em vez dos Versos Dar-lhe a minha petição. Ao Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Conde de Villa Verde.

Isto não obstava a que, sahindo juntos, o José Miguel, fizesse enfurecer o sogro, matando-lhe a caça que este errava. Ora anda , meu velho, resmungava muito alegre, apanha mais este, para a conta. Agora o José Miguel continuava a sahir todas as manhãs, mas recolhia alta noite. Ás vezes, nem recolhia, e ella, coitadita, levava as noites a chorar.

Mas o susuro do Mirante errava por todo o Largo como um vento enroscado, raspando as lages, batendo as barbas dos Santos sobre o portal da Egreja de S. Matheus, redemoinhando nos telhados musgosos da Cordoaria... «Não, não, que loucura!

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beirão

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