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Cuidava elle que todos nós eramos espolinhadoiro do seu espirito!... Sempre com o dedo no gatilho da graçola! Uma graça atura-se; mas estar sempre com o dente mordaz arreganhado, isso é proprio dos botequins, em camaradagem de estudantes e banaboias. Tem razão, sr. abbade obtemperou D. Helena mas, a fallar o que é verdade, o sr. Pacheco respondeu muito forte.

Mas no artigo do eminente professor eramos tam directamente alvejados, e o nosso trabalho depreciado com tal rancor e , que não podiamos ficar silenciosos. No jornal a Lucta, do dia 3 de Janeiro d'este ano, como protesto, publicamos o artigo que vamos reproduzir: *Os processos... scientíficos do snr. dr. Theóphilo Braga* Não se dignou o sr. dr.

Separei-me ali do meu tenente Inglez, que se dirigia com o seu camarada ao theatro da guerra; e eu, um dia depois, tomava logar na diligencia, e partia para o meu destino. Èramos nove no carro, oito homens e uma dama, e haviam ali so dois logares supportaveis ao lado do cocheiro.

«Ao anoitecer de um dia passado em orações e suffragios por alma do nosso chorado prelado continuou frei Antonio ouviram-se tiros ao longe do mosteiro. Eramos quarenta e tantos os monges assombrados pelo terror não sei se da morte, se das injustiças da humanidade a quem não offenderamos. A egreja, escura e silenciosa, afigurava-se-me um grande tumulo, e um doce repouso. Ajoelhei. Ajoelharam todos.

E nós eramos um contra cem!! A pequena guarnição de uma praça contra o poder de um exercito commandado pelo proprio rei em pessoa!!! Foi então que mais uma vez obraram os portuguezes acções que hão-de em todos os tempos deixar muda a eloquencia.

Mas o mascarado com um movimento impetuoso pôz-lhe a mão aberta sobre a bocca, comprimindo-lhe as faces, e com uma voz surda e terrível: Se diz onde estamos, mato-o. O homem fitou-nos: comprehendeu evidentemente que eu tambem estava ali, sem saber onde, por um mysterio, que os motivos da nossa presença eram tambem suspeitos, e que por consequencia não eramos empregados da policia.

Alvaro Vaz de Almada é até certo ponto prejudicado pelo esplendor de uma época gloriosissima, que marca o inicio dos tempos modernos. Eramos então tão felizes que sobejavam heroes, heroes de uma raça unica, inexcedivel, para todos os generos de celebridade.

Eramos verdadeiramente os antipodas um do outro, postos na mesma latitude pela estupidez do acaso, e separados logo para sempre por aquellas palavras terriveis que me zuniam nos ouvidos como os prenuncios de uma congestão: «Para o que eu prestar estou sempre ás ordensNão sei que extranha attracção amarrava o meu espirito á lembrança da mulher que eu acabava de ver!

Miss Parker de Plymouth era uma donzella de sessenta annos; excellente creatura, que nos hospedára por dous mezes naquella cidade, mediante a bagatella de tres shellings semanaes por cabeça. A Inglaterra, como todos sabem, é o paiz da franca e sincera hospitalidade. Eramos ahi nove portuguezes, em seis camas e tres aposentos, o que dava certo ar pythagorico e mysterioso á familia, que, dirigida por Miss Parker, podia servir de modelo ás outras ninhadas de emigrados que ainda viviam em Plymouth. Ninguem tinha uma patroa como nós, e os seus lodgings eram a perola das albergarias de Plymouth. A principio havia-se encarregado de nos preparar a comida; mas poucos dias podémos resistir aos abominaveis temperos do paiz.

Talvez por ser eu muito pequena, tudo me parecesse grande; talvez porque o tio Barreiros tivesse receita especial para as fazer crescer!... «Que isto, meninos, as criadas não devem pôr mão na horta. Uma desgraça, decepam tudo, uma estragaçãoClaro; nós eramos sempre pelo velho contra ellas. « em casa dos fidalgos, havia couves ainda mais altas do que estas!...»

Palavra Do Dia

rivington

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