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Atualizado: 17 de junho de 2025
Nunca em amor damnou o atrevimento; Favorece a Fortuna a ousadia; Porque sempre a encolhida covardia De pedra serve ao livre pensamento. Quem se eleva ao sublime Firmamento, A estrella nelle encontra, que lhe he guia; Que o bem que encerra em si a phantasia São humas illusões que leva o vento.
Se a camara que ahi temos diante dos nossos olhos é a expressão legitima do suffragio popular, o argumento é verdadeiro: o paiz é incapaz. Sómente as consequencias que esse argumento encerra não ferem sómente o direito á republica, ferem tambem o direito á liberdade.
Dos pensamentos lugubres, Das ambições da terra, Das maguas que ella encerra, Dos crimes que contém, Jámais a teu espirito Chegará o som profundo, Anjo descido ao mundo Só para amar o bem! Um dia, a immensa abobada, Azul e resplendente, Toldou-se de repente Ao sopro do tufão! Era o primeiro fremito, Nuncio da tempestade, Que vinha sem piedade Rosa, lançar-te ao chão.
Mais que amor tenho crença: essa existencia Pede-me um culto por que dera a vida, Por que dou esta dor, que aqui se encerra. Mulher! mulher! de que valêra a essencia, A essencia pura, a uma alma que é descrida?... Fica-te em paz: fique eu com minha guerra! Ignoto Deo.
Aqui defronte do feroz tyranno, que deshumano duas vidas sóme, a irmã eu vingo, o amor vingando, Arthur amando com ardor sem nome!... Ai! que saudade dos meus sonhos bellos, puros anhelos, que gostosa tinha! Ai! que tormentos o presente encerra, na crua guerra da vingança minha!...
Rodrigues de Freitas e os seus correligionarios politicos, bem como todos os demais srs. deputados, nos dizem que a republica com ser o mais perfeito dos governos segundo uns, ou ser um imperfeito governo segundo outros não póde por emquanto existir em Portugal, porque o povo carece ainda da instrucção precisa para tomar o governo de si mesmo, hão de permittir os illustres deputados que nós tiremos d'esse seu argumento todas as conclusões que elle encerra....
E sabes?... ao Creador Dou graças por me haver dado Este puro sentimento Em vez do fogo do amor. Ai! se um dia, no momento De ver-te, te houvesse amado!... Se em vez da chamma suave, Que em meu coração se inflamma, Se ateasse aquella chamma, Se houvesse emfim rebentado Aquelle fatal volcão!... Ai! de mim! quanta amargura! Quanta angustia o coração Não teria já passado! Porem assim!... não, ai! não! Sê feliz: toda a ambição Que por ti minh'alma encerra,
O Bom Deus que proteje a innocencia, De quem são nossos cantos de amor; Desherdada é sómente a existencia, Do infeliz que descrê do Senhor! Dos thesouros de affecto que encerra Entre vós maternal coração, Quem vos faz a nós orphãos na terra, Repartir d'esse affecto um quinhão?
Um «museu» tira a vida aos objectos que encerra; não os conserva.
Aqui tambem as flores Têm perfume e matiz; tambem vicejam Rosas no prado, e pelo prado adejam Zéfiros brandos suspirando amores: Tambem cá tem a terra seus primores; Pelos vales as fontes rumorejam; Tem as moitas seus sôpros, que bafejam, E o céo tem sua luz e seus ardores. Em toda a natureza ha amor e cantos, Em toda a natureza Deus se encerra... E comtudo esta é a causa de meus prantos!
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