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Atualizado: 20 de julho de 2025
Mestre Ouguet estava embebido neste mudo soliloquio, em louvor da nação que lhe dava de comer, e o que deveria pesar-lhe ainda mais na consciencia, da nação que lhe dava de beber, quando erguendo casualmente os olhos para a macissa abobada, que sobre elle se arqueava, fez um gesto de indizivel horror, e como doudo correu a bom correr pela crasta solitaria, apertando a cabeça entre as mãos, e gritando a espaços: "Oh, malaventurado de mim!"
E para mim eu disse tristemente: "Pertences a outro mundo, a um céu mais alto; Partirás dentro em breve." E desde então Eu fiquei num constante sobresalto! Quantas vezes, ficava a olhar, a olhar A tua dôce e angelica Figura, Esquecido, embebido num luar, Num enlêvo perfeito e graça pura!
Mas a taciturnidade de cada uma das duas personagens principaes tinha bem differentes motivos. A imagem da sua capital destruida havia-se embebido na alma d'elrei como um remorso cruel. Pelas suggestões de seu tio adoptivo consentíra que D. Henrique viesse livremente destruir a opulenta Lisboa.
Indo o triste pastor todo embebido Na sombra de seu doce pensamento, Taes queixas espalhava ao leve vento, Co'hum brando suspirar d'alma sahido: A quem me queixarei, cego, perdido, Pois nas pedras não acho sentimento? Com quem fallo? A quem digo meu tormento? Que onde mais chamo, sou menos ouvido. Ó bella Nympha, porque não respondes? Porque o olhar-me tanto m'encareces?
D. Leonor encaminhou-se então para elrei, que, embebido no seu profundo scismar, não víra nem ouvíra o que se fazia ou dizia. Curvando-se, e firmando o cotovello no braço da cadeira d'elrei encostou a cabeça sobre o hombro delle, com a face unida á sua.
Embebido n'um sonho doloroso, Que atravessam phantasticos clarões, Tropeçando n'um povo de visões, Se agita meu pensar tumultuoso... Com um bramir de mar tempestuoso Que até aos céos arroja os seus cachões, Atravez d'uma luz de exhalações, Rodeia-me o Universo monstruoso... Um ai sem termo, um tragico gemido Echoa sem cessar ao meu ouvido, Com horrivel, monotono vaivem...
Nós o escutamos: a vida exterior nos esquece: o ancião nos fez pensar sobre a vaidade de nossas paixões, sobre o nada de nossas esperanças; e o poeta terminando aqui e com arte summa um canto do poema, é que nos vem despertar da nossa meditação, abrindo o seguinte canto com estes versos, que exigem uma expressão vagarosa, similhante ao modo por que um homem embebido em reflexões as deixa, e começa a volver os olhos para os objectos que o rodeiam: Estas sentenças taes o velho honrado Vociferando estava, quando abrimos As azas ao sereno e sooegado Vento, e do porto amado nos partimos.
No silêncio, embebido de calor afável, eram duma harmonia mais embaladora os murmúrios de arroios e fontes, o arrulhar das pombas voando dos ciprestes aos plátanos, e o lento rolar e quebrar da onda mansa sôbre a areia macia. E nesta inefável paz e beleza imortal, o subtil Ulisses, com os olhos perdidos nas águas lustrosas, amargamente gemia, revolvendo o queixume do seu coração...
E a Morte e o Doido, extaticos, falaram Durante muito tempo: Ele, embebido Em seu profundo e vago pensamento Que de infinito amôr lhe mascarava A cousa contemplada, de maneira Que tudo o que ele via sobre a terra Tinha o perfil da sua comoção, Tinha a propria figura da sua alma. Era o signal divino da Loucura...
A este tempo appareceu sobre o convés do galeão alteroso um outro vulto, todo armado contra a rajada asperrima da noite, que se ia cerrando: Ainda aqui, Fernão Ximenez? embebido n'esse longo scismar em que o passado se te affigura doloroso e feio? Para que foges de teu irmão?
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