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E como quer que este ancião assim espostejado, e sepultado no adro d'um presbyterio contiguo á estrada, deixasse uma filha linda e pura como um anjo, e esta filha enlouquecesse de dôr, escrevi eu n'estes tempos uma elegia em prosa muito dorida, a qual publiquei no Nacional do Porto.

Gonçalo engrolou um murmurio risonho porque não se recordava da espada, nunca recommendára a lampada. Mas Sanches Lucena, agora, supplicava um precioso favor ao snr. Gonçalo Mendes Ramires. E era que S. Ex.^a lhe concedesse a honra de o conduzir na carruagem á Torre... Alvoroçadamente Gonçalo recusou. Nem podia! combinára com o homem da perna dorida esperar alli, na Bica, pela sua egoa.

E incessantemente a repetiam assim como no coração volta a saudade, sem fim, a repetir-se e sem desanimo, renovando dorida a aspiração que uma estrela sinistra lhe converte no repetir da mágoa, no infortúnio de se sentir privado dos seus bens.

E arrastava-se assim no fim do dia quando toda exangue, Uma roseira avista que tingia A côr rubra do sangue: Então dorida estatua, hirtos os passos, Ai de mim! ai de mim! Gritou, convulsa a Mãe, torcendo os braços, «Aqui passou CainNo principio eram mais doces os olhares Socegados de Deus! Era mais verde o manto destes mares E mais azues os ceus!

E então, ferida e dorida, me prendeu em compungidos laços da sua mágua, apertados e estreitos, como aqueles, bemvindos e queridos, que eu senti quando a vi, docemente, a proteger a bemaventurada terra a que trazia seus carinhos de sombra e de mudez.

E o mar tinha uma voz dorida, como Na noute do Salem, E quando o sol nasceu em rubro assomo Arrastava-se a Mãe! E perguntava ao vento: Onde está elle? Quem o meu filho viu? E o vento respondeu: Não sei d'Abel! E o mar, ao fim, carpiu!

Em vão busco na velha e hostil Cidade, Beata amante, de gangrenas cheia, As dispersas raizes da Verdade, Como uma flor n'um pateo de cadeia. Quando, alta noute, D. Juan passeia, Ella põe-lhe em leilão a mocidade, Tratada com a mystica anciedade Com que um sabio cultiva a flor da Idea. Mas, comtudo ninguem receia tanto O aspero Deus, e o lenho sacrosanto Da dorida tragedia do Calvario!

Minha querida mãi!... escapou-lhe dos labios uma voz dorida. Procurou a mãi acolhê-lo, mas trepidou, á vista do marido, que com o braço estendido mostrava ao filho a porta da rua. Manuel! pronunciou sempre a assustada mãi. Obedece a teu pai, volta para os teus deveres.

Esse dia de estreia para a missão do padre, foi mais um decorrido nas immoralidades do discipulo. Não viera a casa, durante o dia, e metade da noite. Parece que tudo dormia no palacio; quando Fr. Antonio sentiu o rumor de um cavallo no pateo. Orava ainda, fóra do leito, ajoelhado, com o lenço ensopado em lagrimas de dorida saudade.

Por que graça de Deus ou por que esmola, por que estranha indulgência consentiste, rola cativa, minha doce serva, que em minhas mãos eu prenda as tuas azas, te beije o peito e o toque a boca impura que murmurou êrro, mentira, a maldade, a descrença e a impiedade?!... Porque quizéste que assim se amassem e vissem nossos olhos, os teus que são a vida e a candidez, e a ternura sem mancha do teu ninho, e os meus que são a morte e a escuridão, e o desejo sinistro e o remorso que uma dorida consciência acusa?!...

Palavra Do Dia

rivington

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